Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 28 de outubro de 2023

Governo não apoia produtores de castanha transmontanos por ser matéria segurável

 A ministra da Agricultura disse hoje em Alfândega da Fé que o Governo não pode apoiar os produtores de castanha transmontanos, por considerar que é uma matéria segurável e que fator produtivo não foi afetado.


“Nós [Governo] não temos forma de ajudar nas quebras de produção durante as respetivas campanhas, por se tratar de uma matéria segurável e devem ser os seguros coletivos a ter a disponibilidade para poder fazer face a estas quebras de produção”, explicou Maria do Céu Antunes.

De acordo com a governante, “à primeira vista não há instrumentos para ajudar os produtores de castanha, como não houve para o escaldão da pera rocha ou das uvas, que aconteceu em pleno verão ou das granizadas que caíram num passado ainda recente”.

“Isto é da responsabilidade dos agricultores e dos seus movimentos associativos e que ainda o ano passado foram utilizados 18 milhões de euros para fazer baixar o prémio dos seguros para que os agricultores possam pagar menos. A esta altura, estamos a avaliar a situação para perceber que instrumentos se possam mobilizar para esta situação”, rematou a ministra da Agricultura à margem da cerimónia de homologação do contrato de construção da barragem de Gebelim e o despacho de aprovação e do projeto de execução da rede de rega do Aproveitamento Hidroagrícola do Planalto Vilar Chão/Parada, no concelho de Alfândega da Fé

O município de Vinhais, no distrito de Bragança, pediu na segunda-feira medidas para fazer face aos prejuízos avultados esperados para a campanha da castanha, num “ano trágico”.

“Há três ou quatro semanas era expectável um ano muito bom em termos de produção. O que vai acontecer é precisamente o contrário. É um ano trágico, com quebras muito grandes”, afirmou à Lusa o presidente da Câmara de Vinhais, Luís Fernandes.

As perdas não serão uniformes em todas as zonas do concelho, mas expressivas. “Estaremos a falar sempre de quebras superiores a 70, 80%. Se calhar em alguns casos a rondar quase os 100%”, adiantou o autarca socialista.

O pedido foi vertido num memorando, onde se pedem medidas de compensação aos produtores, como o pagamento atempado dos subsídios, apoios aos seguros de colheitas, isenção do pagamento da Segurança Social ou mesmo a declaração do estado de calamidade, “porque isso permite outro tipo de apoios”, relembrou Luís Fernandes.

Na lista de exemplos de medidas consideradas relevantes, sugere-se ao Ministério da Agricultura a adoção de “uma estratégia ele investigação e combate às causas que estiveram na origem destes fenómenos”. 

Vinhais é um dos maiores produtores de castanha do país, com entre 13 a 15 mil toneladas por ano, o que representa cerca de 15 milhões de euros. Conta com 2.500 produtores e 10 mil hectares de soutos. 

Por outro lado, a Maria do Céu Antunes, disse ainda que aos pedidos de ajudas feitos pelos municípios de Vila Flor, Macedo de Cavaleiros e Vinhais, para fazer face às enxurradas que ocorrem nestes concelhos do distrito de Bragança.

As intempéries que ocorreram entre 27 maio e 12 de junho deixaram prejuízos agrícolas na região, que não foram contemplados nos despachos publicados em Diário da República, a 19 de julho e a 21 de agosto. Estes apoios destinam-se, respetivamente, a tratamentos fitossanitários e ao restabelecimento do potencial produtivo.

“Não primeira avaliação este três concelho não estavam incluídos nas medidas de apoios a restabelecimento do potencial produtivo, porque as quebras de produção não chegaram aos 30% .Reavaliamos e estes conselhos não têm condições para ser apoiados”, disse a ministra.

FYP (TYR)// RBF
Lusa/fim

Sem comentários:

Enviar um comentário