EPA, Município de Mirandela, Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança e mais de uma dezena de empresas e entidades locais, assinaram este protocolo, no âmbito do Programa Ser Pro, da Iniciativa Educação, que “pretende valorizar a formação dos jovens que escolhem o ensino profissional e reduzir o défice de técnicos especializados nas empresas”, refere Mónica Vieira.
A ideia é “construir uma rede colaborativa de parceiros que estejam unidos na dinamização do ensino profissional de qualidade, portanto juntar a escola, juntar empresas com relevo na região e para a área profissional específica, juntar a instituição de ensino superior e juntar especialistas que no fundo possam então contribuir para melhorar o currículo e o desempenho destes alunos no caso do curso de técnico de produção agropecuária”, acrescenta a coordenadora do Ser Pro.
O acordo formaliza a oferta, na EPA de Carvalhais, do curso profissional de Técnico de Produção Agropecuária, um curso que se desenvolve ao longo dos três anos, “não só para os alunos desenvolverem aquilo que se designaria por estágio, mas também para as empresas promoverem outros momentos de formação na empresa ou a própria empresa deslocar-se à escola”, explica Mónica Vieira
O diretor da EPA de Carvalhais não tem dúvidas de que este acordo permite “abrir um leque de oportunidades a estes alunos do curso de agropecuária, onde eles podem estagiar nas melhores empresas da região, seja na agropecuária, seja na componente animal, ou na componente de maquinização agrícola e portanto é uma excelente oportunidade para eles verem realmente aquilo que é o mercado de trabalho e ficarem muito bem preparados para ingressar quando terminarem o seu curso profissional no mercado de trabalho”, acredita Marcelino Martins. “É evidente que vai ainda aumentar a qualidade do curso que estamos aqui a ministrar”, conclui.
Para a vereadora do pelouro da educação do Município de Mirandela, a mais-valia deste protocolo é que vai permitir aproximar os cursos de formação profissional às necessidades do desenvolvimento da economia da região. “A verdade é que a nossa região subsiste da agricultura, da agropecuária e portanto é fundamental que o desenvolvimento do ensino nesta área seja valorizado e portanto acho que este tipo de acordos de cooperação são fundamentais para que haja um bom desenvolvimento e que a aprendizagem destes alunos dos cursos profissionais seja efetiva e capaz de dar resposta às necessidades das empresas e das entidades na nossa região”, afirma Vera Preto.
No ano letivo de 2023/24, o programa Ser Pro está presente em 15 escolas, de norte a sul do país, e abrange um total de 17 cursos profissionais das áreas do Desporto, Informática, Eletricidade e Energia, Eletrónica e Automação, Hotelaria e Restauração, Indústrias Alimentares, Metalurgia e Metalomecânica, Saúde, Turismo e Produção Agrícola e Alimentar.
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