Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Apesar da natalidade, em Portugal, ter aumentado nos últimos anos, ainda não é suficiente para comutar o défice demográfico. O País carece, urgentemente de imigrantes para incrementar a economia, vg: restauração, hotelaria e construção civil.
A entrada maciça de imigrantes é necessidade incontestável, ainda que possa causar ao País alguns problemas; precisa, todavia, ser devidamente planeado, para se evitar perturbações sociais, mormente se o imigrante não souber ou não quiser assimilar a nossa cultura ou se recusar a ser integrado.
Diferenças culturais, morais, políticas até filosóficas e religiosas, dificultam a rápida integração, a meu ver, necessárias, requerendo cedências de ambos – aborígenes e imigrantes.
Existe, ainda, o receio natural da população indígena, erradamente pensar – que pode causar desemprego e concorrência no mundo do trabalho, em algumas profissões.
Mas voltemos à situação demográfica do País: envelhecimento da população e, nascimento de nenés – verifica-se que em 2023 nasceram 85.764 bebés, segundo " Teste do Pezinho", alguns de mãe estrangeira. Número considerado insuficiente, mas melhor que no ano anterior.
Como se sabe, a população em idade fértil, tem emigrado em grande número, na última década, mais de 850 mil saíram do País, e cerca de 30% são de idades que vão dos 15 aos 19 anos.
Segundo o " Atlas de Emigração Portuguesa" desde 2001, abandonaram, por ano, a terra natal, cerca de 75.000 portugueses. Só em 2013 (ano da Troika") ausentaram-se 120 mil, sendo 70% dos emigrantes de 15 a 19 anos.
Não é de admirar que a natalidade seja tão baixa, se considerarmos, que continuam a sair jovens em busca de melhor vida e, esperança de virem a receber confortantes reformas, que lhes permita envelhecer mais desafogadamente.
Hoje não emigram apenas humildes trabalhadores rurais e operários, como outrora, mas igualmente: licenciados, mestrados e até doutorados.
Pelo exposto, ainda que alguns não concordem e não desejem, não se pode recusar mão-de-obra estrangeira, mesmo reconhecendo os inconvenientes que possam advir para o presente e futuro da nação.
A entrada maciça de imigrantes é necessidade incontestável, ainda que possa causar ao País alguns problemas; precisa, todavia, ser devidamente planeado, para se evitar perturbações sociais, mormente se o imigrante não souber ou não quiser assimilar a nossa cultura ou se recusar a ser integrado.
Diferenças culturais, morais, políticas até filosóficas e religiosas, dificultam a rápida integração, a meu ver, necessárias, requerendo cedências de ambos – aborígenes e imigrantes.
Existe, ainda, o receio natural da população indígena, erradamente pensar – que pode causar desemprego e concorrência no mundo do trabalho, em algumas profissões.
Mas voltemos à situação demográfica do País: envelhecimento da população e, nascimento de nenés – verifica-se que em 2023 nasceram 85.764 bebés, segundo " Teste do Pezinho", alguns de mãe estrangeira. Número considerado insuficiente, mas melhor que no ano anterior.
Como se sabe, a população em idade fértil, tem emigrado em grande número, na última década, mais de 850 mil saíram do País, e cerca de 30% são de idades que vão dos 15 aos 19 anos.
Segundo o " Atlas de Emigração Portuguesa" desde 2001, abandonaram, por ano, a terra natal, cerca de 75.000 portugueses. Só em 2013 (ano da Troika") ausentaram-se 120 mil, sendo 70% dos emigrantes de 15 a 19 anos.
Não é de admirar que a natalidade seja tão baixa, se considerarmos, que continuam a sair jovens em busca de melhor vida e, esperança de virem a receber confortantes reformas, que lhes permita envelhecer mais desafogadamente.
Hoje não emigram apenas humildes trabalhadores rurais e operários, como outrora, mas igualmente: licenciados, mestrados e até doutorados.
Pelo exposto, ainda que alguns não concordem e não desejem, não se pode recusar mão-de-obra estrangeira, mesmo reconhecendo os inconvenientes que possam advir para o presente e futuro da nação.
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG”. e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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