«lll.mo e Ex.mo Sr. Para satisfazer ao que V. Ex.cia me determinou respeito a imformação do Pe. Claudio de Azevedo, cura de Villa Verde e Freixeda informando-me com varias pessoas afetas ao sistema que fellismente nos rege, todas disseram bem do dito padre e nam tem constado se lhe ouvisse palavra contra o actual governo; parreco, sacerdote exemplar e de boma [sic?] conduta e sam moral; e pello que respeita ao frade de Vinhais, tem o dito padre hum irmam cazado com hua sobrinha do frade, elles estão todos em caza da sobrinha em S. Salvador e o dito padre já no outro governo nam era amigo do frarde e estava fora de caza por amor delle frarde e agora nem a S. Salvador vai nam sendo algua funçam para se nam emcontar com eles o que soube de pessoas de confidencia. Eu mesmo tenho observado alguas cousas, isto he a verdade; e por isso o dito padre parece estar nas circunstancias de se conservar e do contrario só pessoas suas emnimigas ou pertendam o seu emprego.
V. Ex.ª determinara o que for servido. Deus Guarde a V. Ex.cia.
Valdasnes 24 de Julho de 1835. O Juiz Ordinario e Subdelegado de pollicia da me[s]ma villa Luiz Jose Pinto Villas Boas.
Ao Ill.mo e Ex.mo Sr. Vigario Capitular e governador do bispado de Bragança» (377).
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(377) Copiada da carta original existente no Arquivo do Paço Episcopal em Bragança.
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MEMÓRIAS ARQUEOLÓGICO-HISTÓRICAS DO DISTRITO DE BRAGANÇA
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