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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Mirandela garante financiamento para reabilitar ponte Engenheiro Machado Vaz

 A Câmara Municipal de Mirandela vai celebrar um protocolo de cooperação com o Estado para poder reabilitar a ponte Engenheiro Machado Vaz, disse hoje fonte da autarquia.


Numa nota escrita, o município do distrito de Bragança avançou que esteve reunido na terça-feira com o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Espírito Santo, tendo sido garantida a assinatura do “despacho ministerial tripartido de forma a permitir que a Infraestruturas de Portugal (IP) dê sequência ao protocolo de cooperação com a autarquia para a realização do projeto e da execução das obras de requalificação da ponte Engenheiro Machado Vaz”.

Numa primeira fase, a IP vai suportar 85% dos custos da elaboração do projeto, com um valor estimado de 300 mil euros. Depois, será elaborado um orçamento para a execução da obra, que terá a mesma comparticipação. O município de Mirandela suportará o restante.

A infraestrutura, conhecida como “Ponte Nova”, foi inspecionada por uma entidade externa em várias categorias em 2021 e em 2023, onde se concluiu que “apresenta algumas patologias que devem ser tratadas a curtíssimo prazo”, explicou à Lusa Orlando Pires, o vice-presidente do município.

“Desde 2021 que este executivo tem tido interações com o Governo. Este assunto ficou na pasta de transição entre governos. Este Governo avaliou a obra e comprometeu-se na terça-feira, em Lisboa, numa reunião a emitir um despacho que autoriza a Infraestruturas de Portugal (IP) a apoiar-nos nestas duas componentes”, disse Orlando Pires, acrescentando que o município espera que o referido despacho seja emitido já nos próximos dias.

A "Ponte Nova" foi a segunda das três passagens sobre o rio Tua na cidade de Mirandela a ser construída, o que aconteceu nos anos 70.

“As técnicas e as exigências do país eram diferentes. E também aquilo que verificámos é que no projeto estava referenciada a utilização de materiais, nomeadamente aço, que na realidade não foi usado em obra. Ou seja, a ponte foi projetada com uns materiais mas construída com outros”, segundo Orlando Pires, o que não permite à travessia cumprir “em plenitude em todos os parâmetros", como a carga ou sismologia, e apresenta também "algumas deformações no tabuleiro" 

Neste momento, a “Ponte Nova” está sujeita a medidas cautelares para garantir a segurança. O trânsito a pesados com mais de 30 toneladas está proibido e são desaconselhados aglomerados de pessoas para evitar vibrações no tabuleiro.

“Os técnicos que avaliaram a ponte garantem-nos que com as medidas que estão em rigor há segurança. Mas não queremos ter a ponte condicionada”, assegurou Orlando Pires, lembrando que a ponte tem mais de 50 anos e que serviu a passagem para todo o distrito de Bragança, com um “tráfego rodoviário intenso e nunca ter tido obras de manutenção ou de reabilitação significativas”.

A fase de projeto deverá demorar “alguns meses”, disse Orlando Pires, seguindo-se a execução.

“Neste momento não nos podemos comprometer com datas. O que garanto é que estamos todos muito focados e a trabalhar nestes processos para que nenhuma fase queime tempo de forma desnecessária”, rematou Orlando Pires.

TYR // JAP
Lusa/Fim

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