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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 30 de maio de 2024

A lenda da flor das estevas

 Local: Castro Vicente, MOGADOURO, BRAGANÇA


Quando Nosso Senhor ia com a cruz as costas, subindo por um monte acima que se chama Monte Calvário havia muitas estevas floridas de um lado e do outro mas todas tinham as flores brancas sem as pintas vermelhas, como aquela que vimos ali atrás.
Nosso Senhor ia deitando muito sangue da cabeça devido aquela coroa de espinhos que lhe puseram para fazer pouco dele por ter dito que era rei e esse sangue caiu em cima das estevas e manchou as flores.
Mais atrás ia Nossa Senhora chorando muito e caiu uma lágrima de sangue dos olhos dela que também manchou uma flor.
De maneira que as estevas que têm seis “folhas” são as que apanharam o sangue de Nosso Senhor e a lágrima de Nossa Senhora; as que têm cinco só apanharam o sangue de Jesus para nos lembrarmos das cinco chagas; e as que são só brancas, não apanharam sangue nenhum.

Fonte: OLIVEIRA, Casimiro Raízes: Poesia, Contos e Lendas

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