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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

Aldeia de Moncorvo quer manter estátuas vivas que representam momentos bíblicos

 A população da Cardanha, no concelho de Torre de Moncorvo, quer manter viva uma tradição que retrata com estátuas vivas momentos de passagens bíblicas e religiosas, disse hoje à Lusa um dos mentores da iniciativa.


Estes “quadros vivos” fazem parte do cenário da procissão em honra do Mártir São Sebastião e Nossa senhora da Oliveira (padroeira da localidade) que decorrerá no sábado nesta aldeia do distrito de Bragança e onde cada pormenor é cuidado, após a iniciativa ter começado de forma rudimentar.

“Este ano contamos com 10 quadros, mais que o habitual, com pessoas em posição de estátua que estão estrategicamente colocadas em toda a aldeia e que simbolizam passagens da bíblia e outros motivos religiosos, e à medida que passa a procissão as pessoas vão contemplando estas cenas vivas”, explicou à Lusa Nelson Silva, neto da mentora desta iniciativa de cariz religioso.

Esta tradição foi implementada por Constância Valente, há cerca de meio século, e agora familiares e populares querem perpetuar no tempo esta tradição religiosa na aldeia.

“ A minha avó faleceu em 2020 e todo o espólio e os trajes ficaram na família, e agora, em conjunto, queremos manter viva esta tradição. Todos os adereços eram por ela feitos na sua máquina de costura”, indicou.

Esta tradição está registada na Inspeção-geral das Atividades Culturais (IGAC) e o objetivo é também atrair turistas.

“Este ano foi feita a aquisição de muitos acessórios, trajes e outros adereços para tornar estes ‘quadros vivos’ mais realistas, deixando de lado a forma um pouco rudimentar como esta mostra era feita”, lembrou Nelson Silva.

Haverá nesta iniciativa todo um processo de caracterização das personagens, que são algumas dezenas, para um maior realismo a cada cena como é, a título de exemplo, o quadro da morte de Jesus Cristo, onde serão realçadas as feridas e outros elementos característicos desta passagem bíblica.

FYP // JAP
Lusa/Fim

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