Até agora, a empresa intermunicipal Resíduos do Nordeste fazia a separação através do lixo indiferenciado. Depois desta obra, fica preparada para receber bio resíduos que já estão devidamente separados pelo cidadão, explica o director-geral, Paulo Praça. “a estação já existia. Ela recebia resíduos indiferenciados e fica agora capacitada a receber bio resíduos separados na origem, por parte dos cidadãos. Esta obra é essencial para que se dê o passo seguinte, que é colocar contentores específicos, além das situações que já existem de compostagens domésticas e comunitárias”.
O projecto faz parte das metas ambientais portuguesas em conformidade com a União Europeia. Custou 422 mil euros, com financiamento de 85% do Fundo de Coesão. Com este valor, foram feitas obras, como a instalação de novos equipamentos, de modo a “garantir que existe uma estrutura adequada”, além da compra de dois semi-reboques que farão o transporte dos bio resíduos para o parque ambiental, onde são sujeitos a um tratamento final.
O tratamento dos bio resíduos pode resultar em compostagem ou até produção de energia eléctrica. “Por um lado a produção de um composto, já o fazíamos através dos resíduos indiferenciados, portanto produção de um composto com qualidade, um correctivo orgânico com potencialidades na aplicação na agricultura. E também através da digestão anaeróbica que temos instalada esta matéria orgânica é digerida, com ela produzimos um gás e por sua vez energia eléctrica para introdução na rede nacional”.
A Resíduos do Nordeste é a empresa responsável pelo tratamento de resíduos em todo o distrito de Bragança e ainda no concelho de Vila Nova de Foz Côa.
No âmbito do POSEUR, Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, já executou investimento na ordem dos 7 milhões de euros.
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