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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 3 de agosto de 2024

O ciclo do linho vai ser recriado em Talhas, pela primeira vez, em Macedo de Cavaleiros

 Este domingo vai decorrer a Primeira Festa do Linho, em Talhas, pelas 14h00, no centro da aldeia.


Este evento vai recriar o processo do linho à maneira antiga. E inclui o ciclo do linho, desde a sua plantação, ao seu tratamento, até ao fio pronto para se colocar no tear.

A organização deste evento está a cargo de Adriano Rodrigues, um aficionado, que pretende que esta arte antiga não seja esquecida.

Por isso, explica todo o processo:

“Semeia-se o linho como outro cereal qualquer, arranca-se e tem que estar a secar quatro ou cinco dias. Depois, coloca-se num rio, debaixo da água, durante 10 dias.”

Para já os preparativos estão terminados, uma vez que o linho já foi demolhado no rio e já foi colocado a secar. O amante desta arte tão antiga, continua a explicar, demonstrando as voltas que o linho dá:

“Depois passa-se o linho pelos sedeiros. Passa-se a planta para que fique mais fina”.

Após este processo, asseado num sedeiro de ferro, sai a estopa e fica o linho, e ainda Fiado com roca e fuso, estão prontas as meadas para irem ao tear, pelas doces mãos da tecedeira, para cria lençóis, panos, mantas, tapetes, entre outros:

“Coloca-se no tear, com os vários pentes e é aí que surge o tecido”.

A organização desta festa está a cargo de Adriano Rodrigues, em colaboração com elementos da aldeia. Sempre quis fazer esta atividade:

“Sou um cidadão normal que sempre gostei desta atividade. Comecei a maçar o linho quando tinha 12 anos.”

Este é o ciclo do Linho que se vai recriar na primeira festa em Talhas, que também vai contar com animação musical com um grupo de concertinas.

Escrito por Rádio ONDA LIVRE

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