O nome deste mercado rural, sendo que cachico significa nada mais que um bocadinho, serve para homenagear uma das expressões mais características daquela localidade. Além disso, é claro que a feira é uma montra dos produtos locais e ajuda a que os produtores da aldeia e de outras localidades vizinhas vendam aquilo que produzem. “Participo desde o início. Apoio todas as feiras que há no concelho, que é para apoiar o negócio local”, disse Sílvia Fernandes, de Vimioso, que faz e vende crepes. Já Teresa Pinto, da Junqueira, vende vários produtos que a terra dá, como azeitonas, nozes, amêndoas, feijão, figos, bem como o pão caseiro que confecciona. “Fabricamos as hortas e estas feiras dão jeito para vender o que sobra”, rematou.
Daniel Ramos, presidente da Junta de Freguesia de Carção, assinala que este mercado rural traz dinâmica à aldeia e já é um grande atractivo, pois há vários emigrantes que regressam à terra por esta altura. “Além de trazer alguma vida, numa época do ano em que a vida nas aldeias é mais recatada, também promove os produtores locais, que expõe o que vão produzindo, ao longo do ano, e podem escoar os seus produtos. Neste momento, já se está a tornar uma festa que marca o calendário das festas da localidade, havendo, inclusive, emigrantes que regressam neste período do ano à terra para visitar os familiares e participar na feira”.
Esta foi já a sexta edição do Cachico. O mercado rural começou sexta-feira e terminou ontem. Além da venda de produtos, contou com um raid nocturno TT, animação musical, uma concentração de tractores e um magusto.
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