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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 19 de novembro de 2024

COMO SURGIU O SELO DENTADO?

Por: Humberto Pinho da Silva 
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")

Estava o jornalista Charles Toeter a enviar as crónicas, para os jornais onde colaborava, quando após as ter introduzido nos envelopes, reparou que não tinha, à mão tesoura, para separar as estampilhas, que vinham – como era uso, na época, – unidas numa folha de papel.
Reparou, de repente, que sobre a banca de trabalho, havia um alfinete. Com paciência e vagar, iniciou a picotagem ao redor de cada selo.
Concluída a trabalhosa e paciente tarefa, separou facilmente os selos, colando-os nos respetivos sobrescritos.
Como o leitor certamente conhece, só em 1867, os selos em Portugal, é que surgiram pela primeira vez denteados.
Henry Archer, seu amigo, presenciou essa paciente tarefa, e imaginou que seria prático, que as estampilhas viessem já denteadas.
Tanto matutou, que engendrou rudimentar máquina, que executasse a tarefa.
Satisfeito com a invenção – que na realidade não era só sua, – dirigiu-se aos Correios, esperançado de vender a descoberto.
Conseguiu; obtendo a bonita quantia de 4.000 libras.
Henry Archer ficou conhecido no mundo filatélico como ter descoberto a serrilha dos selos, em 1847. Assim como Bell, foi reconhecido como o inventor do telefone, Henry Archer – aproveitando ideia do amigo, – ficou como o inventor dos selos denteados.
No tempo da minha infância, quase todos os adolescentes, possuíam uma coleção de selos, mais ou menos catalogados, por: datas, países ou temas.
Com o aparecimento do computador e do telemóvel, as cartas – que foram o encanto dos namorados, – quase desapareceram, e com elas o interesse de colecionar selos, e é pena que assim seja, porque é passatempo de reconhecido interesse cultural.


Humberto Pinho da Silva
nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".

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