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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 26 de agosto de 2025

Miranda do Douro: Mário Correia apresentou “Terra de Miranda Jornada em Portugal 1918”

 O livro “Terra de Miranda Jornada em Portugal 1918”, da autoria do etnógrafo, Mário Correia, foi apresentado em Miranda do Douro, no dia 22 de agosto e a obra descreve a realidade da região, no início do século XX, pelo olhar do escritor Antero de Figueiredo.


Na apresentação do livro, na Casa da Cultura Mirandesa, a presidente do município de Miranda do Douro, Helena Barril, felicitou o etnógrafo, Mário Correia, pelo trabalho de estudo, pesquisa e divulgação do património cultural da Terra de Miranda.

“Mário Correia, sendo natural do litoral, fez desta nossa região a sua casa há mais de 25 anos. Este novo trabalho dedicado às viagens de Antero de Figueiredo à Terra de Miranda, transporta-nos para os inícios dos século XX. Naqueles tempos, ainda existia a linha ferroviária e o comboio, o que significa que também houve retrocessos na região, pois este meio de transporte aproximava-nos de outras regiões e pessoas”, destacou a autarca de Miranda do Douro.

Por sua vez, o autor, Mário Correia explicou que a obra “Terra de Miranda – Jornadas em Portugal 1918” é uma descrição da região no início do século XX.


“O escritor Antero de Figueiredo viajou por várias regiões de Portugal e fez das ‘Jornadas em Portugal’ uma descrição eloquente do país. Recordo que no ano 1918 estávamos nos anos subsequentes à implantação da República, em Portugal, que havia sido instaurada a 5 de outubro de 1910. Com este novo regime político começam a valorizar-se mais as tradições populares”, disse.

Segundo o etnógrafo, as viagens de Antero de Figueiredo pelas regiões de Portugal, entre as quais, a Terra de Miranda, põe a descoberto as ricas tradições e caraterísticas do nosso país.

“As descrições paisagísticas são muito expressivas. No concelho de Miranda do Douro, o seu primeiro encontro permite-lhe ouvir falar mirandês, que afirma ser uma língua primitiva. Na sua passagem por Genísio, inteirou-se sobre os populares toques de sinos para afugentar as trovoadas. E em Duas Igrejas assistiu à representação do teatro popular mirandês Auto da Mui Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”, escreve no livro de comentários.

De acordo com Mário Correia, o pensamento de Antero de Figueiredo valorizou e influenciou a preservação das tradições populares.

Mário Correia é investigador de cultural tradicional, tendo criado em 2001, na vila de Sendim, o Centro de Música Tradicional “Sons da Terra”, cuja missão é recolha, estudo e investigação etnográfica, antropológica e musical.

Mário Correia é também escritor e autor de livros como “Memórias da Raia”, “Tamborileiros & Fraiteiros da Terra de Miranda”; “Pairavam abutres nas Arribas”; “Adriano Correia de Oliveira – Um Trovador da Liberdade”, entre outras obras.

HA

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