Presidente da Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes diz que território não pode “ficar de fora” da circulação de jornais

 Com alegados problemas financeiros, a VASP admitiu interromper a distribuição diária de jornais nos distritos de Bragança, Vila Real, Beja, Évora, Portalegre, Castelo Branco, Guarda e Viseu

Pedro Lima, presidente da Comunidade Intermunicipal da Terras de Trás-os-Montes, admite que não se aceitará “ficar de fora” da circulação de jornais.

O presidente pronunciou-se sobre o a decisão que a VASP deu a conhecer na semana passada, acerca da possibilidade de deixar de distribuir jornais em alguns distritos portugueses, nomeadamente no de Bragança.

À CIR, Pedro Lima disse ainda que a decisão não faz sentido, já que os hábitos de leitura estão, possivelmente, mais “enraizados” no interior do que no literal, fruto da população mais envelhecida que há nestes territórios.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses também já manifestou o seu desagrado. Em comunicado, disse entender que a decisão da Vasp coloca em causa o “direito à informação”.

Em comunicado, a associação referiu ainda que esta decisão “agrava as desigualdades territoriais” e, por isso, pede ao Governo que garanta os meios e os mecanismos que assegurem a distribuição de imprensa em todo o território nacional.

Com alegados problemas financeiros, a VASP admitiu interromper a distribuição diária de jornais em oito distrito, Bragança, Vila Real, Évora, Beja, Portalegre, Castelo Branco, Guarda e Viseu.

Escrito por Brigantia

Jornalista: Carina Alves