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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Município de Vila Flor vai reabilitar o Património Cultural

O município de Vila Flor assinou um protocolo com a Direcção Regional de Cultura do Norte para a reabilitação de património cultural.
O montante de 200 mil euros implicado no acordo vai ser utilizado para recuperar o Museu Berta Cabral e para investir no Núcleo Interpretativo do Cabeço da Mina, em Assares.
Esta será a primeira tranche do financiamento da EDP, destinada ao património cultural do concelho, no âmbito das medidas de compensação da construção da barragem de Foz Tua.
O projecto de valorização do património cultural do Vale do Tua inclui os 5 municípios abrangidos pelo empreendimento hidroeléctrico (Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor) e já começou a ser posto em prática há um ano. No entanto, em Vila Flor o processo atrasou-se, por falta de entendimento com a família detentora dos terrenos onde se encontram os achados arqueológicos do cabeço da mina, como explica o autarca, Fernando Barros: 
“A Direcção Geral de Cultura não conseguiu fisicamente executar o cronograma financeiro que entretanto recebeu, que a EDP lhe pagou. Fez connosco um protocolo para assegurar exatamente que esse dinheiro que já recebeu, e que neste caso foram mil euros ficassem à guarda do Município de Vila Flor que vão ser aplicados no núcleo museológico de Assares e também no museu Berta Cabral em Vila Flor”, explica o autarca.
O Cabeço da Mina foi classificado como sítio de interesse público em 2014. Considerados importantes achados da pré-história portuguesa, julga tratar-se de um santuário pré-histórico, datável do Calcolítico, a Idade inicial do Bronze, entre 2000 a 1800 antes de Cristo. Sendo objectivo do município expô-los no centro interpretativo já concluído.
 “O Cabeço da Mina é uma zona arqueológica classificada de interesse público. Foram feitas escavações e encontradas peles de valor arqueológico. Aquilo é uma zona de período calcolítico , de grande interesse arqueológico e entretanto,  construímos um edifício em Assares que há de ser um núcleo interpretativo do cabeço da mina para expor esses achados arqueológicos. Esse era o nosso objetivo , esse edifico já esta construído há cerca de 15 anos ou 18 anos”, acrescenta Fernando Barros.
No caso do Museu Berta Cabral, a única unidade museológica de Vila Flor, a necessidade de obras de valorização é premente segundo o autarca:  “É um museu que carece de obras, que carece de intervenção, e que precisa também de um estudo, de uma orientação , de uma avaliação. Será interessante com o saber e o conhecimento da Direcção Geral de Cultura fazer essa intervenção no museu. Esta poderá ser uma pequena ajuda para o museu e é importante fazê-lo porque está mesmo a precisar. 
Com um espólio riquíssimo que precisa de ter alguma harmonia, alguma triagem e também ,o que me preocupa muito, é a sua preservação e a sua conservação”, salienta. 

Escrito por Brigantia

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