O número de alunos poderia ser actualmente maior, se estudantes de freguesias do concelho de Macedo de Cavaleiros, que ficam nas imediações da vila de Izeda frequentassem esta escola. Muitos passam mesmo pela localidade no caminho do Agrupamento de Escolas de Macedo.
Uma situação que o presidente da junta de freguesia de Izeda, Luís Filipe Fernandes, não compreende. “Não entendo esta questão de se pôr à frente do interesse da criança os interesses dos municípios e de agrupamentos, sem pensarmos no bem-estar da criança, que se levantam cerca de 1h a 1h30 mais cedo para estar na escola e demoram o mesmo tempo no regresso, tempo que seria necessário para descansarem ou para fazerem os seus trabalhos”, salienta o autarca.
De acordo com o presidente da junta de freguesia, estão já em curso conversações com os municípios de Bragança e Macedo de Cavaleiros para que a situação possa ser alterada.
A directora agrupamento de escolas Abade de Baçal, Teresa Sá Pires, lamenta que a escola esteja “subaproveitada”, porque “foi construída para um universo muito maior de alunos, e neste momento há áreas da escola que estão fechadas”.
A escola de Izeda está integrada no agrupamento de escolas Abade de Baçal, cuja escola sede se situa em Bragança, a 45 km da vila.
A distância implica deslocações diárias de muitos professores. “Há sempre este factor da distância, que se impõe. Para quem tem de se deslocar diariamente é um pouco complicado, ate porque os transportes públicos não dão resposta aos horários das pessoas”, salienta Teresa Sá Pires.
Alguns destes docentes não são ressarcidos das despesas de viagem. Isso apenas acontece nos dias em que os professores dão aulas em escolas nas duas localidades.
Escrito por Brigantia
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