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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

A pureza, o branco, o textil, a cor e o ferro vistos "De Dentro Para Fora"

Da autoria das artistas Maria Pedro Olaio e Sofia de Medeiros, o Museu do Abade de Baçal, em Bragança, abriu, sexta-feira, portas à exposição "De Dentro Para Fora".
Na exposição conjunta, que resulta de um projecto que conta com o apoio do Governo Regional dos Açores, colocam-se em diálogo diferentes materiais, trabalhados numa tensão que envolve, por um lado, a expressividade das cerâmicas, e, por outro, a leveza dos tecidos e a dureza do ferro, conforme explica Sofia de Medeiros. "É uma exposição com duas áreas artistas diferentes, cerâmica e escultura, que se conjugam perfeitamente. É um projecto comum, que eu e a Maria já tinjamos, em que estas duas linguagens, em que a pureza do branco da porcelana com o ruído dos têxteis e a cor, e a dureza do ferro, trazem ao público de Bragança um bocadinho dos Açores".

Cada uma das peças convoca diversos conceitos e acaba por ter tudo a ver com a questão do interior e do exterior, assim como do superficial e da profundidade. Maria Pedro Olaio admite que é uma tentativa de voltar-se à humanidade que se perdeu. "É aquilo que eu acho que o ser humano se tornou e que se está a tornar: oco. O ouro, em contrapartida com a leveza do branco é a ostentação. As peças querem dizer sempre qualquer coisa, têm uma mensagem de 'vamos mudar a humanidade, vamos ser humanos outra vez'".

O branco, a porcelana, as cores, o têxtil e o ferro vistos "De Dentro Para Fora" na nova exposição do Museu do Abade de Baçal.

Escrito por Brigantia
Carina Alves

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