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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Saberes Culinários - Tabafeia

TABAFEIAS
Pão de Trigo; Carne de Galinha; Aparas de Porco; Carne da Cabeça do Porco; Carne da Barriga do Porco; Chouriço; Dobrada de Vaca; Presunto; Pé de Porco; Salpicão; Colorau Doce e Picante; Alhos; Malagueta; Azeite.
Faz‑se um caldo forte onde se cozem: carne da barriga do porco, carne da cabeça do porco, presunto, pé de porco, chouriço, salpicão, aparas que se retiram ao desmanchar o porco, carne de vaca e a galinha. As quantidades que se entenderem por bem. À parte coze‑se a dobrada de vaca. Ferve tudo em lume exacto durante três horas pelo menos. Enquanto se espera, corta‑se o pão de trigo em fatias muito finas, mal o caldo esteja bem apurado deita‑se sobre o pão. Junta‑se‑lhe as carnes todas desfeitas e desossadas e a dobrada cortada aos pedacinhos; tempera‑se com sal, pimenta, colorau, alhos pisados, pimento picante e pimento doce. Acrescenta‑se bastante banha derretida e mexe‑se tudo muito bem, de modo a desfazer completamente o pão até ficar numa massa consistente. Quando a massa está morna, enchem‑se as tripas (que já devem estar preparadas) e atam‑se de vinte a vinte e cinco centímetros. Só devem encher as tripas até meio para não rebentarem. Secam‑se no fumeiro em calor brando. Estão prontas a comer passados quinze dias a três semanas. No antecedente comiam‑se com batatas cozidas e hortaliça cozida.

Receita cedida pela Sr.ª Dona Marília de Jesus Reis

Carta Gastronómica de Bragança
Autor: Armando Fernandes
Publicação da Câmara Municipal de Bragança

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