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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

Semana do Animal - ADOTA 2018 - Terra Quente Transmontana


Desde domingo que é oficialmente proibido abater animais nos centros de recolha de todo o pais, sendo apenas permitida a eutanásia em casos que se justifique.

A entrada em vigor da lei despertou preocupação em alguns municípios que acreditam que os centros de recolha não têm capacidade suficiente para albergar o elevado número de animais que são constantemente recebidos por essas instituições.

Uma opinião que é partilhada por Nuno Morais, médico veterinário municipal de Macedo de Cavaleiros, que acredita que a adoção vai levar ao esgotamento da capacidade destes centros:

“Temos levado por mês bastantes animais para o canil e as instalações não permitem um número tão elevado.  Vamos lá uma vez por semana e isso vai fazer com que  o canil fique cheio. Para resolvemos este problema temos de ter maior capacidade nos centros, ou então a situação vai ficar completamente impossível.”

Mas a abolição do abate já não é novidade nos municípios da Terra Quente Transmontana. Desde fevereiro de 2017 que o Cantinho do Animal, antigo canil intermunicipal, deixou de abater animais, optando por uma política de promoção à adoção cuja taxa tem crescido substancialmente, ajudando a contornar o problema da sobrelotação, como refere Paulo Afonso, médico veterinário do Cantinho do Animal:

“É verdade que nos deparamos diariamente com uma entrada excessiva de animais abandonados, vadios e errantes, nos municípios de ação do Centro de Recolha Oficial da Terra Quente Transmontana. 
Nós contornamos este problema apostando na promoção da adoção e esse tem sido o nosso lema desde fevereiro de 2017 em que antecipamos a aplicação da lei.
A taxa de adoção aumentou significativamente, primeiro de forma gradual, e agora tem estabilizado em valores bastante positivos. Temos em média uma adoção por dia, o que representa uma duplicação ou até triplicação dos valores iniciais. Há, inclusive, pessoas interessadas em adoptar os nossos animais que nos contactam de outros pontos do país e até do estrangeiro.
Embora a sobrelotação exista, o aumento das adopções tem-nos permitido gerir a entrada de animais que nos chegam pelos diversos municípios.“
Neste momento o centro de recolha oficial da Terra Quente Transmontana recebe cerca de 100 animais por mês, entre cães e gatos, e a taxa de adoção situa-se entre os 20% e os 30%.

Mesmo assim, o veterinário avança que as instalações do centro vão ser ampliadas de forma a precaver um aumento do número de animais no futuro:

“Temos em vista a ampliação do centro de recolha pois é expectável que a entrada de animais continue nos próximos anos e, por também estamos a prevenir caso as taxas de adopção, mortalidade ou eutanásia diminuam. Assim vamos poder albergar mais animais pois, apesar do aumento da taxa de adopção, a sobrelotação é uma realidade.”

De 1 a 5 de outubro o Centro de Recolha Oficial da Terra Quente volta a promover a Semana do Animal em que a adoção é totalmente gratuita. No dia quatro acontece ainda um Open Day, dando a quem quiser a oportunidade de conhecer o trabalho do centro.

Escrito por ONDA LIVRE

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