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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sábado, 29 de setembro de 2018

Chuva e granizo arrasam vinhas transmontanas em Vila Real e Bragança

Chuva forte, seguida de calor intenso, destruiu cachos e espalhou doenças nas uvas. 
O clima instável dos últimos meses deixou um rasto de destruição nos distritos de Vila Real e de Bragança. 
A última tempestade abateu-se esta sexta-feira sobre a região, sobretudo nos concelhos de Vila Real e Chaves, provocando inundações, abatimentos de terras e o corte de estradas. 
Em muitas vinhas transmontanas a vindima está praticamente feita. Além do mau tempo e do granizo, também as doenças não ajudaram. Na região propagou-se o míldio e a podridão negra. E agora é o calor intenso a provocar estragos, em que cachos são ‘queimados’ pelo sol e acabam por secar, o que assume proporções agravadas depois de todos os ataques terem debilitado as videiras. 
As quebras rondarão os 30%, mas há quem relate perdas quase totais. É o caso de João Fontoura, que tem quatro hectares plantados na aldeia de São Pedro Velho, Mirandela, e que diz ter perdas acima dos 80%. "No máximo tenho aqui quatro toneladas, se calhar nem tanto. 
Em condições normais poderia colher entre 25 a 30 mil quilos", lamentou. O agricultor está revoltado com a avaliação feita pelo seguro, fixada nos 600 euros: "Ninguém aqui teve tanto prejuízo como eu. Durante o ano, só em adubos e sulfatos, gasto à volta de dois mil euros. Mais a minha mão de obra. 
Durante três meses, até trabalho domingos. Nem com quatro mil euros me pagam os prejuízos", criticou. João Fontoura não aceitou a avaliação e espera por outra proposta. A Adega Cooperativa de Valpaços, que tem associados de Mirandela, Vinhais, Macedo de Cavaleiros e de algumas zonas de Murça, estima que as quebras sejam de 30%.

Tânia Rei
Correio da Manhã

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