Além dos produtos com que trabalham, o chef acredita que as técnicas utilizadas na cozinha do restaurante também são responsáveis pela distinção. “O que faz com que tenha havido esta distinção é o produto de excelência com que trabalhamos, as técnicas aprimoradas e o local em que estamos inseridos e todo o serviço prestado ao cliente”.
Na edição de 2020, a Tasca do Zé Tuga, aberta há cinco anos, à semelhança do ano passado, renovou a distinção Bib Gourmand, que se prende com a boa relação qualidade-preço. Luís Portugal, o chef deste espaço diz-se feliz e sublinha que a sorte dá trabalho. “Estamos muito felizes de estar em Trás-os-Montes, em Bragança, e, no meio de tantas perdas no guia, nós conseguirmo-nos manter. É para nós uma referência excelente porque é a satisfação máxima do cliente no livro vermelho do Guia Michelin, que são as distinções mais importantes no mundo da gastronomia. Estamos felizes e unidos e convictos que a sorte dá muito trabalho”.
Luís Portugal acredita que há um vasto conjunto de factores que são responsáveis pela distinção, como o caso da qualidade dos produtos que há na região e com os quais trabalha. “A Tasca do Zé Tuga faz cozinha de autor e pensa sempre em primeiro no produto e depois nos pratos. Trabalhamos o peixe, os legumes e as carnes, os menus de degustação, de novidade e muitos produtos de época. Quando há qualidade no produto, rigor no prato, na sala e na garrafeira, estas coisas acontecem”.
Nesta edição, em Portugal, há 35 restaurantes com Bib Gourmand, sete restaurantes com duas estrelas, 20 com uma e com três estrelas não houve nenhum.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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