Um pouco por todo o mundo viu-se o tráfego aéreo a cair e, em vários países, os carros quase pararam de circular, as fábricas encerraram e as pessoas foram deixando de sair à rua. Os impactos nas emissões de dióxido de carbono já são evidentes, sobretudo quando se olha para os dois grandes focos da pandemia: a China e a Itália. Ainda assim, Leonel Folhento, presidente do Núcleo Regional de Bragança da Quercus, explicou que até mesmo na região se vão sentir estes efeitos.
“Temos visto os canais de Veneza com as águas limpas, a nuvem de poluição em determinadas zonas da China quase inexistente e isto faz com que, a nível regional, beneficiemos também, porque o regime geral de ventos circula por todo o planeta”, esclareceu.
O factor que mais está a beneficiar a região, segundo Leonel Folhento, é o facto de haver poucos automóveis a circular.
“Praticamente não vemos ninguém na rua, não há circulação de automóveis e isso faz com que o Dióxido de Carbono emitido pelos automóveis não exista e, portanto, podemos beneficiar de uma melhor qualidade do ar”.
Neste momento estima-se que o mundo esteja a emitir menos um milhão de toneladas de dióxido de carbono por dia.
Prevê-se que, este ano, as emissões mundiais de dióxido de carbono reduzam cerca de 7%. Este é um valor que ronda os números que o planeta devia atingir para cumprir o Acordo de Paris sobre alterações climáticas.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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