segunda-feira, 23 de março de 2020

Lojas e restaurantes de Bragança fechados começam a fazer contas aos prejuízos

O país e o mundo ainda se vêem a braços com a pandemia de Covid-19 mas é inevitável começar a fazer contas à vida. Vários comerciantes, empresários e lojistas, em Bragança, estimam que os prejuízos sejam avultados para os espaços que tiveram que fechar.
Carina Afonso abriu há pouco tempo uma loja de roupa e, em pleno começo do negócio, viu-se obrigada a fechar. A empresária estima que os prejuízos sejam grandes e sente que há falta de informação sobre a ajuda que pode ter quando voltar a abrir a loja. “Numa altura em que acabei de abrir uma loja vai ser muito prejuízo, preocupação e incerteza. Penso que nos vão tentar ajudar nalguma coisa, mais ainda não sei nada de concreto, mas as empresas pequeninas são sempre as mais prejudicadas”, afirmou.

António Póvoa é proprietário de um restaurante e prefere esperar algum tempo até começar a fazer contas. Ainda assim diz que é necessário chegar ao fim do ano para poder fazer comparações. “Só no final é que podemos fazer uma ideia, só depois é que podemos fazer contas”, afirmou.

Rui Santos decidiu manter de portas abertas a óptica de que é proprietário, apenas durante a amanhã, até porque o Governo permitiu que assim acontecesse. Apesar disso, confirma que só tem o espaço aberto a pensar na saúde visual das pessoas e, nestes dias, já não pensa em facturar porque os clientes são poucos. “Percebendo que há essa responsabilidade social estamos a cumprir as nossas obrigações. Nestes dias não estamos à espera de facturar, mas estamos abertos para casos como alguém que parte os óculos e tem graduação muito alta”, afirmou.

Os empresários brigantinos mostram-se ainda preocupados por não saber quanto tempo terão que ter os espaços comercias e de restauração encerrados. 

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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