Carina Afonso abriu há pouco tempo uma loja de roupa e, em pleno começo do negócio, viu-se obrigada a fechar. A empresária estima que os prejuízos sejam grandes e sente que há falta de informação sobre a ajuda que pode ter quando voltar a abrir a loja. “Numa altura em que acabei de abrir uma loja vai ser muito prejuízo, preocupação e incerteza. Penso que nos vão tentar ajudar nalguma coisa, mais ainda não sei nada de concreto, mas as empresas pequeninas são sempre as mais prejudicadas”, afirmou.
António Póvoa é proprietário de um restaurante e prefere esperar algum tempo até começar a fazer contas. Ainda assim diz que é necessário chegar ao fim do ano para poder fazer comparações. “Só no final é que podemos fazer uma ideia, só depois é que podemos fazer contas”, afirmou.
Rui Santos decidiu manter de portas abertas a óptica de que é proprietário, apenas durante a amanhã, até porque o Governo permitiu que assim acontecesse. Apesar disso, confirma que só tem o espaço aberto a pensar na saúde visual das pessoas e, nestes dias, já não pensa em facturar porque os clientes são poucos. “Percebendo que há essa responsabilidade social estamos a cumprir as nossas obrigações. Nestes dias não estamos à espera de facturar, mas estamos abertos para casos como alguém que parte os óculos e tem graduação muito alta”, afirmou.
Os empresários brigantinos mostram-se ainda preocupados por não saber quanto tempo terão que ter os espaços comercias e de restauração encerrados.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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