“Compreendi as deficiências existentes ao nível físico mas também pude aperceber-me que na componente técnica tudo está a ser feito naquilo que são as condições atuais”, sublinhou.
Eugénia Madureira, diretora clínica da ULS, reafirmou que, ao contrário do que é dito na participação dirigida pelos médicos à administração, “os circuitos [de encaminhamento de pacientes] não se cruzam e não se cruzam doentes e não doentes”.
“Temos algumas dificuldades e obstáculos ao nível do edifício”, admitiu Eugénia Madureira, referindo ainda que “há uma entrada para doentes e outra para pessoal e não doentes”.
“Os suspeitos têm ficado numa ala de quartos de isolamento. No meio há uma denominada zona verde, com gabinetes, zonas de descanso dos médicos, enfermeiros, farmácia. A ala das enfermarias é destinada a doentes já confirmados com covid-19.
A partir desta terça-feira vamos ter já a extração de ar. A maior parte dos hospitais não tem”, sublinhou.
Quando à unidade de hemodiálise, que tem registo já de médicos, enfermeiros e quatro pacientes infetados, a mesma responsável revela que haverá modificações a fazer. “Estamos a pensar transformar a unidade de hemodiálise de Bragança só para doentes covid, com o apoio de outras unidades de hemodiálise nas privadas, que irão receber os não infetados”, disse.
Esta segunda-feira morreu um doente que fazia hemodiálise em Bragança e que estava, também, infetado com covid-19. Trata-se da segunda morte registada no distrito.
AGR
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