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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Ministro do Ambiente disponível para discutir gestão da água com autarcas transmontanos

 O ministro do Ambiente e da Ação Climática, Duarte Cordeiro, manifestou hoje disponibilidade para reunir com os autarcas do Nordeste Transmontano e discutir a reivindicada mudança da gestão da água nesta região.


O ministro respondeu desta forma ao pedido de uma reunião urgente feito pelo presidente da Resíduos do Nordeste e da Câmara de Bragança, Hernâni Dias, para que seja retomado com o Governo o processo de conversação sobre a saída das Águas do Norte e a criação de um sistema regional de gestão da água.

A reivindicação surgiu há vários anos no seio da Comunidade Intermunicipal (CIM) Terras de Trás-os-Montes que propõe que todo o sistema da água, desde a fonte à torneira, passe para Resíduos do Nordeste, a empresa intermunicipal que há quase 30 anos foi pioneira na gestão conjunta do lixo.

O ministro do Ambiente assistiu hoje ao resultado de mais um projeto, que classificou como inovador, da Resíduos do Nordeste que, em parceria com o grupo Dourogás, injetou, pela primeira vez em Portugal, biometano, um gás produzido a partir do aterro sanitário, na rede de abastecimento de gás natural.

O presidente da Resíduos do Nordeste aproveitou a presença do ministro para lhe falar da água e Duarte Cordeiro respondeu que terá “todo o prazer em discutir aquilo que são os objetivos que existem nesta Comunidade Intermunicipal”.

“É um tema que terei que ver com o senhor presidente numa reunião que já foi solicitada, mas que ainda não aconteceu”, declarou aos jornalistas.

Questionado sobre a viabilidade da pretensão dos autarcas, o ministro considerou que “o mais importante é” existir “um sistema equilibrado, com os incentivos certos” para não haver “um desfasamento grande entre os custos do sistema e aquilo que o sistema permite com os seus recursos” e para que o resultado “seja justo”.

“Nós sabemos que estes territórios têm infraestruturas grandes e têm menor população e não podem também ser prejudicados por isso. É algo que merece ser analisado em rigor com cuidado na reunião que iremos ter em breve”, afirmou.

O presidente da Resíduos do Nordeste sublinhou que a questão da água “é importantíssima” para os autarcas locais.

“É extremamente relevante que essa decisão venha a ser tomada porque entendemos estarmos capacitados para podermos fazer essa gestão num processo de verticalização”, declarou, destacando que a região podia tornar-se na questão da água “um caso único do país”, seguindo o exemplo dos resíduos.

Os autarcas reclamam a saída das Águas do Norte e a passagem da gestão para a Resíduos do Nordeste, desde a fonte até à torneira, que possam também definir a própria tarifa e garantir o fornecimento de “água com qualidade ao preço mais baixo possível”.

Hernâni Dias lembrou que este processo tinha começado a ser discutido com o anterior ministro do Ambiente e que os autarcas querem agora retomar o diálogo com o atual ministro e fazer vingar a reivindicação, que tem encontrado obstáculos, nomeadamente no cálculo do valor a pagar às Águas do Norte para a transferência de todas as infraestruturas.

“Nós entendemos que este sistema (Águas do Norte) não nos serve, para nós não é bom, não corresponde àquilo que são os anseios, nem dos autarcas, nem das populações e, por isso, queremos uma situação diferente que seja compatível com os interesses das pessoas que cá moram”, defendeu.

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