Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Quando descerro o olhar faminto, e o deixo descer pelas fraldas dos montes em desalinho.
Quando vislumbro a maldade escondida entre a flácida neblina,
Aperto as mãos escaldantes e suadas, encosto a cabeça no travesseiro e fico perdida e confusa, a pensar nas desalentas madrugadas!
Ríspida, selvagem mas atenta, ouço do mar a voz rouca e cansada,
Piso a areia quente, e calco o chão, revoltada.
Esvoaçam gaivotas de longas asas, num voo suave e pausado!
Em frente ao mar, está o meu céu e o meu mundo, profundamente alicerçado.
Adentro-me na espuma inocente, mergulho nas ondas de rosas, e encho o peito de ousadia!
Perco-me em sonhos de amores, navego em vagas de melancolia!
Espero que este calor infernal, desfaleça na minha loucura.
Traga um pouco de paz e bondade, e uma suave frescura.
Que traga um gesto ou um grito,
Nesta falta de amizade
Neste desamor infinito.
Quando vislumbro a maldade escondida entre a flácida neblina,
Aperto as mãos escaldantes e suadas, encosto a cabeça no travesseiro e fico perdida e confusa, a pensar nas desalentas madrugadas!
Ríspida, selvagem mas atenta, ouço do mar a voz rouca e cansada,
Piso a areia quente, e calco o chão, revoltada.
Esvoaçam gaivotas de longas asas, num voo suave e pausado!
Em frente ao mar, está o meu céu e o meu mundo, profundamente alicerçado.
Adentro-me na espuma inocente, mergulho nas ondas de rosas, e encho o peito de ousadia!
Perco-me em sonhos de amores, navego em vagas de melancolia!
Espero que este calor infernal, desfaleça na minha loucura.
Traga um pouco de paz e bondade, e uma suave frescura.
Que traga um gesto ou um grito,
Nesta falta de amizade
Neste desamor infinito.
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