Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
De asas emprestadas
Subo ao infinito e,
Faço uma serenata á lua.
Com voz nostálgica
Arrepios na pele
Pontapeio o horizonte
E de repente…
A minha alma, vai beijar a tua!
Um suspiro rasga o coração
Um sorriso desaba
Uma dor descose-se no peito,
E os sonhos sem sentido,
Sem forma, e sem jeito
Criam um palco de ilusão!
A saudade a regar jardins
Um jeito doce,
Um cheiro intenso,
Pétalas virgens
e o desflorar de açucenas e jasmins!
As cicatrizes da pele,
adentram-se na alma.
A saudade fermenta.
na cama sem dormir,
De olhos abertos
Espero um sonho,
Que nas asas de um anjo
Me deixe cair,
Me deixe sonhar,
Para poder sentir!
O calor nas entranhas
As coisas estranhas,
O amor que não vem,
A vida a cruzar-se
Suspiros tamanhos,
O tempo a evaporar-se
A vida a esfumar-se
no desejo que tem!.
Cavalo que trota,
Num mundo desconhecido
Sem dona nem esporas
Galopa, galopa…
No mundo perdido.
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