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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

ASAS EMPRESTADAS

Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")

De asas emprestadas
Subo ao infinito e,
Faço uma serenata á lua.
Com voz nostálgica 
Arrepios na pele
Pontapeio o horizonte 
E de repente…
A minha alma, vai beijar a tua!
Um suspiro rasga o coração
Um sorriso desaba
Uma dor descose-se no peito,
E os sonhos sem sentido,
Sem forma, e sem jeito
Criam um palco de ilusão!
A saudade a regar jardins
Um jeito doce, 
Um cheiro intenso, 
Pétalas virgens
 e o desflorar de açucenas e jasmins! 
As cicatrizes da pele,
adentram-se na alma.
A saudade fermenta.
na cama sem dormir,
De olhos abertos
Espero um sonho,
Que nas asas de um anjo
Me deixe cair,
Me deixe sonhar,
Para poder sentir!
O calor nas entranhas
As coisas estranhas,
O amor que não vem, 
A vida a cruzar-se 
Suspiros tamanhos, 
O tempo a evaporar-se 
A vida a esfumar-se
no desejo que tem!.
Cavalo que trota,
Num mundo desconhecido
Sem dona nem esporas
Galopa, galopa…
No mundo perdido.

Maria da Conceição Marques
, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.

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