Celina Pinto, directora do Museu da Terra de Miranda, que tem a seu cargo também a concatedral, revela que esta era uma obra muito desejada. "Este projecto vai avançar ainda este ano. Vamos concretizar este objectivo que muito desejávamos. As pessoas não tinham acesso à torres e vamos conseguir permitir isso. Vamos tornar este espaço visitável e é mais um espaço que aqui se cria e creio que, em articulação com o museu, tal como o projectamos para o futuro, vamos ficar com dois equipamentos que vão contribuir certamente para grande atractividade da cidade e da região".
A concatedral começou a ser construída em 1552 e as obras terminaram já na última década do século XVI. Este é o maior templo religioso de Trás-os-Montes e foi classificado como "Monumento Nacional de Portugal".
Quando as torres se tornarem visitáveis, quem lá subir tem uma vista única para contemplar. "No alto da Sé há uma vista panorâmica sobre a cidade e o Rio Douro. Os visitantes vão poder aceder a estes espaços tão curiosos, as torres, onde se encontram o relógio e as escadas em caracol. Creio que isto é uma mais valia", disse Celina Pinto.
O Plano de Recuperação e Resiliência destina cerca de 350 mil euros a esta obra. Além disso, a concatedral também vai beneficiar de 50 mil euros para ali ser instalada rede wi-fi. Ainda por Miranda, outros 50 mil euros, para este mesmo efeito, estão também destinados ao museu. Esta estrutura também vai receber outros 50 mil euros para a digitalização. "Nesta obra vamos criar condições de segurança para quem sobe. O projecto está a ser desenhado pelos arquitectos e engenheiros da DRCN".
O Plano de Recuperação e Resiliência tem 243 milhões de euros para a cultura.
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