A procura ultrapassou as expectativas. E Fábio Pires é a prova disso. Levou uma tonelada de cebolas e rapidamente as vendeu. Mas admite que este ano a produção caiu para metade devido à seca.
“Acabaram cedo este ano. Houve muita procura. Mas este ano houve pouca cebola, mas a pouca que houve foi boa. Tive cerca de uma tonelada, os outros anos tinha duas toneladas. As pessoas procuram esta cebola principalmente porque é uma cebola que se conserva até muito tarde, até ao verão seguinte”, disse.
Além de cebolas, havia ainda outros legumes à venda. Maria Carminda todos os anos participa na feira e leva o que de melhor cultiva.
“É uma feira tradicional e desde de inicio que participo. Este ano é que é muito pobrezinho, temos muitas pouquinhas coisas. Não há água, não há cebolas, não há feijão-verde, há pouquinho. Às cebolas só lhe deito estrume e água”, contou.
Quem por ali passou pôde ainda comprar pão feito em forno de lenha, que estava a ser feito na hora e à vista de todos. Há vários anos que Carla Gomes participa na feira e é sempre um sucesso.
“Ter já não temos grande coisa, porque já vendemos. Tínhamos o pão tradicional, tínhamos a bola com carne, tínhamos as bolas de azeite, temos o pão com chouriço a sair a toda a hora. As pessoas procuram bastante estes produtos e quando é de qualidade vende-se ainda mais depressa”, frisou.
A Feira das Cebolas em São Pedro de Sarracenos conta já com a vigésima edição. Regressou este ano depois de dois anos de pandemia.
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