É uma prova desportiva pioneira em Portugal e quer atrair não só cada vez mais participantes como adeptos e curiosos das modalidades radicais. Sem esquecer aqueles que aproveitam todos os (bons) motivos para um contacto mais próximo com a natureza e a aventura. Pura e dura.
A 3 de setembro (sábado) próximo, o Aziborne Extreme está de regresso a Macedo de Cavaleiros, naquela que será a sua 2.ª edição. E para onde se adivinha uma monumental descarga de energia, inversamente proporcional a uma não menos colossal carga de adrenalina. Em terra, na água e pelo ar. Percebe-se bem porquê. Afinal de contas, trata-se de 14 quilómetros de corrida, quatro de canoagem, mais 52 Km de ciclismo (BTT) e, ainda, três mil metros de parapente…
Inserido na programação de verão da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, e com os apoios da Estação Náutica macedense, o Clube de Ciclismo do concelho, Clube Atlético (secção atletismo) e o BôAr – Parapente Clube, o Aziborne Extreme assume-se como a derradeira aventura entre a Albufeira do Azibo e a Serra de Bornes, numa corrida de estafeta não convencional, por equipas, em que os principais adversários acabam por ser os elementos naturais e a dureza física da competição.
“É uma atividade muito interessante, que junta quatro modalidades muito praticadas no nosso concelho. Continuaremos a investir no Aziborne Extreme, que tem muito potencial de crescimento, podendo servir como um excelente cartão de visita da região”, sublinhou o vice-presidente da Câmara de Macedo, Rui Vilarinho.
A estreia do evento aconteceu em 2019, com cerca de 50 participantes em prova. O regresso acontece agora depois do interregno motivado pela pandemia de Covid-19, e logo com uma novidade de monta: o Aziborne Extreme ganhou um caráter competitivo. E distribuirá prémios (por modalidade, etapa, geral e global) no valor total de cinco mil euros, sendo os mais avultados destinados às equipas.
A iniciativa faz parte de uma estratégia mais vasta destinada a tornar o Município de Macedo de Cavaleiros uma sementeira de novas dinâmicas, tanto turísticas como desportivas, económicas e sociais. Daí que a autarquia tenha em marcha um plano de crescimento, a seis anos, do Aziborne Extreme, até porque a atividade potencia dois importantes ativos naturais da região: a Albufeira do Azibo e a Serra de Bornes.
A Serra de Bornes, recorde-se, apresenta condições excecionais para a prática de parapente e asa delta, dispondo de duas rampas de descolagem. Aptas a receber provas de cariz nacional e até internacional.
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