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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Produção de amêndoa cai para metade devido à falta de água

 No amendoal, a apanha do fruto só devia ser feita na primeira semana de Setembro, mas teve que ser antecipada para meio de Agosto, porque o fruto já está a cair


A campanha está a ser “muito fraca”, com quebras de 50%.

“Calibres pequenos e muita amêndoa chocha, pela falta de água. Estima-se que em Trás-os-Montes a quebra seja entre 40 a 50% de quebra de produção relativamente ao ano passado”, avançou o director da Cooperativa de Amêndoa de Torre de Moncorvo, Bruno Cordeiro.

As geadas tardias que vieram em Abril e a falta de água este verão são as principais causas de quebra. Alguns concelhos foram mais afectados do que outros.

“As zonas mais afectadas foram Mogadouro, Valpaços, Vila Nova de Foz Côa e algumas zonas de Torre de Moncorvo. Tem a ver com variedades, altitudes, zonas mais secas ou mais húmidas”, explicou.

Com os custos de produção elevados, Bruno Cordeiro prevê que muitos agricultores vão deixar esta cultura.

“O que tenho ouvido por aqui é que se continuar assim, muitos pomares ficarão ao abandono nos próximos anos. No futuro, se nada mudar, não é viável manter um pomar de amendoal, por causa dos custos de produção elevados, baixas produções, preço da amêndoa baixo e tudo faz com que não seja produtivo ter um pomar de amendoal em Trás-os-Montes”, frisou.

Prevê-se que, este ano, a amêndoa seja comprada aos produtores por valores entre os 3,5 euros e os 4,2 euros. Um preço aquém do que dizem ser justo. A Cooperativa de Amêndoa de Torre de Moncorvo tem 1500 agricultores associados de Trás-os-Montes e Vila Nova de Foz Côa.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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