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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Vimioso: Cobras e rãs levaram jovens ao rio Angueira

 No âmbito do programa Ciência Viva no Verão, a Associação para o Estudo do Gado Asinino (AEPGA) e a Palombar – Conservação da Natureza e do Património Rural organizaram, na manhã do dia 24 de agosto, uma atividade dedicada aos anfíbios e répteis que vivem no rio Angueira.


Inicialmente, a atividade decorreu no auditório do Parque Ibérico de Aventura e Natureza (PINTA), onde o biólogo, Pedro Alves, deu a conhecer aos participantes os anfíbios e répteis existentes no rio.

Após esta introdução, o biólogo e os cerca de 50 participantes na atividade deslocaram-se ao rio Angueira, junto à localidade de São Joanico, para ver os anfíbios e répteis aí existentes.

“Os anfíbios como as rãs, os sapos, as salamandras e os tritões distinguem-se dos répteis pela sua pele nua, sem escamas e é permeável à água para realizar a hidratação”, explicou.

Sobre a importância destes seres vivos para o ecossistema, Pedro Alves, referiu que os anfíbios desempenham um importante papel no controlo de pragas agrícolas, de doenças e no equilíbrio do ecossistema.

Entre os principais perigos para a sobrevivência dos anfíbios aponta-se a contaminação dos produtos agroquímicos, a destruição dos seus habitats, a introdução de espécies exóticas e as alterações climáticas.

“O rio Angueira foi o último habitat do lagostim de pata branca. A partir da década de 1990, a espécie extinguiu-se com a introdução de outra espécie de lagostins”, disse.

Para proteger os anfíbios existente no rio Angueira, o biólogo, sugeriu a construção de charcos e a monitorização dos mesmos.

Relativamente aos repteis, no rio que atravessa os concelho de Miranda do Douro e Vimioso, vivem cágados, cobras e víboras.

“Os mais comuns e fáceis de encontrar são a cobra de água viperina e a cobra de água de colar ibérica”, indicou.

À semelhança dos anfíbios, também os repteis desempenham um importante serviço ambiental, concretamente no controlo de roedores e de insetos.

“E são uma importante fonte de alimentação para aves, mamíferos e outros répteis”, acrescentou.

“No rio Angueira, o réptil mais comum e fácil de encontrar é a cobra de água viperina”, indicou.

O rio Angueira nasce na localidade espanhola de Alcañices (Espanha) e percorre os concelhos de Miranda do Douro e Vimioso até desaguar no rio Maçãs.

A atividade dedicada aos anfíbios e répteis do rio Angueira decorreu no PINTA e nas margens do rio, na aldeia de São Joanico (Vimioso).

HA

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