Para já, e devido à seca, é o primeiro município do país necessitar de reforçar o abastecimento geral a partir de fontes externas.
Vão ser transportados 900 mil litros por dia, em camiões-cisterna, para a estação de tratamento, junto à barragem da Fontelonga, que só já tem água até Outubro.
Em Portugal há centenas de aldeias de vários concelhos que já são abastecidas com água de outras proveniências, transportada, nomeadamente, pelos bombeiros voluntários.
Em Carrazeda de Ansiães, onde vivem mais de 5 mil pessoas vai ser todo o concelho a beneficiar do reforço a partir do rio Tua, a que se somam ainda algumas aldeias do município de Vila Flor.
O presidente da Câmara, João Gonçalves, explicou que durante três meses vão ser transportados 900 mil litros diários para a estação de tratamento.
“Estamos a falar do transporte de seis camiões-cisterna a funcionar diariamente, com a previsão de que cada camião possa fazer quatro a cinco cargas diárias”, acrescentou.
Depois de o concurso público ter terminado no passado dia 16 de agosto, o processo burocrático está já na fase final. O início para operação está para breve.
“Eu tenho expectativa de que na próxima semana possa iniciar-se já essa operação”, salientou.
João Gonçalves recorda que esta solução começou a ser desenhada mal soou o alarme para a provável falta de água nas torneiras do concelho de Carrazeda a partir de Outubro.
“Caso chova nos próximos dois meses, o que não se prevê, não é o suficiente para aportar água à albufeira. Nós temos que ter consciência de que teremos que compensar o sistema”, disse.
Se a operação durar apenas os 90 dias previstos vai custar cerca de 380 mil euros, financiados pelo Governo através do Fundo Ambiental.
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