A nova exposição da artista, natural de Malhadas, tem a novidade de decorrer, simultaneamente, em duas localidades: Mogadouro e Miranda do Douro – e com diferentes obras.
De acordo com a autora, a série de pinturas “A Segunda Pele” resulta do fascínio pela máscara.
“As telas da coleção ‘A Segunda Pele’ são as múltiplas máscaras que ocultam e denunciam, obliteram e revelam…”, pode ler-se no comunicado.
Fazendo uso do plexiglass – matéria acrílica dura e transparente, usada em vez do vidro – Balbina Mendes, fez deste material uma camada exterior, que só por si funciona como dupla máscara.
“É como um filtro que, por um lado, distancia o espectador da superfície da tela; e por outro, adiciona uma nova imagem e grafismo à pintura”, explica.
Simultaneamente, o reflexo do plexiglass convoca o observador a interagir com a obra, ao ver a sua imagem projetada para além do rosto que observa, adicionando-lhe uma nova máscara, “uma outra pele”.
Em Miranda do Douro, a inauguração da exposição “A Segunda Pele” teve o contributo de José Francisco Meirinhos, do grupo musical Hardança e de José Maria Pires, do Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM).
A exposição “A Segunda Pele” conta com o apoio do município de Miranda do Douro, do Museu da Terra de Miranda e vai estar patente em Miranda do Douro até ao dia 23 de outubro.
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