Tais são os de cá, como os de lá. Os da cidade e os da aldeia.
A cidade “queixa-se” do Terreiro do Paço. Que sorte. A “malta” das nossas aldeias não se queixa a ninguém. Nem adianta. As Juntas são os representantes locais dos interesses que têm tudo a ver menos com os interesses e as necessidades do povo que as elegeu e as exceções apenas servem para confirmar a regra.
AS GENTES DAS NOSSAS ALDEIAS ACEITARAM O FATALISMO!
As aldeias são para acabar e já faltou mais.
Ainda há uma dúzia deles que gostam da aldeia. Que sentem saudades do que se viveu, que reconhecem quem os ajudou, sem invejas e enquadrados nos novos tempos… e que gostavam de ver…crianças…no parque infantil. Sim, parque infantil até há. Ou melhor, parque...
PAREM de enganar e de esbanjar dinheiro. Façam umas tainadas que é mais bem aproveitado. Pelo menos, come-se, bebe-se e vomita-se.
PAVILHÕES onde nem uma equipa de futebol de 5 se consegue arranjar? E continua o fado hilário, o regabofe…bem envergonhados devem estar os autarcas que ajudaram e potenciaram estas opções de desbaratar do erário público.
Hoje estive com um deles. Disse-me: - Tinhas razão. Estou arrependido e sinto vergonha.
Ele disse-me que eu tinha razão, porque há uns anos atrás...na inauguração do monte de tijolos, eu disse-lhe que era um escândalo queimar tanto dinheiro do bolso comum com uma "obra" que não iria ter alguma utilidade. CONFIRMA-SE!
Dependendo da “cor política” da Junta de Freguesia, todas as ilusões são passíveis de serem apoiadas. Já não me admiro que um dia destes apareça uma linha férrea da aldeia A para a aldeia B com 3 km de comprimento….se for da cor…
Bom.
Lá estamos nós a criticar.
Não estamos não. Estamos a constatar FACTOS.
Parem com as palhaçadas e com as placas de inauguração e façam coisas.
Que coisas? Perguntais que coisas?
Até eu, que sou meio “limitado”, posso dar algumas sugestões.
1 – Se o Manel quiser abrir um café numa aldeia onde nem um existe…NÃO COMPLIQUEM. É incompreensível que os custos para montar um café numa aldeia (onde seria o único) tenham os mesmos valores que montar um na Avª principal da cidade. Claro, não montam. Para vender 5 ou 10 cafés por dia quando se recupera o investimento? E, porque não há café, o Jorge não vai de fim-de-semana, o Humberto também não…não vai ninguém. Não compliquem, INCENTIVEM.
2 – Se o Francisco quiser arranjar o telhado na casa da aldeia e o Google lhe disser (a ele não, mas aos “entendidos”) que a última telha do lado direito do telhado está (por 2 cm) dentro do espaço de proteção do património, que os tipos de Lisboa entenderam que aquelas duas fragas constituíam,…lixa-se tudo. Pareceres e mais pareceres…aquela telha pode impedir a manutenção das duas fragas que estarão a mais de 100 metros de distância. Deixem-se de TRETAS. Incentivem e não compliquem. O Francisco, e porque chovia na velha casa da aldeia, onde nasceu e queria recuperar…desistiu. Fica-se pelos algarves…
Preservem-se as fragas, a Catedral e o Castelo, as Mouras e os encantos...mas deixe-se mudar a telha que está partida e levantar a parede caída.
Para que servem os deputados que elegemos e que já enjoam?
Não era uma pergunta. Eu digo e respondo. Servem para tudo o que lhes interessa e para nada que nos interesse.
Adoro a carita deles quando falam para as tv´s. Tão sérios, tão convincentes. Fazem afirmações que são acima de tudo um atestado de burrice aos eleitores. Paladinos da verdade sobre assuntos em que…FALHARAM, ROUBARAM ENVERGONHARAM...só não os conseguem condenar.
Tá bem, a “Malta” gosta. Até os bajula passados tantos anos. Pensai na quantidade de anos em que determinados “personagens” são deputados eleitos para representar a vossa terra. Não há mais ninguém. EHEHEHEH, triste sina. Deus nos Céus e…eles na Terra.
SÃO ELES…os maiores responsáveis pelo subdesenvolvimento da nossa terra. CHULOS! Culpa minha, culpa nossa.
Fugi ao tema? Talvez não.
- Nas aldeias não precisamos de música sacra, nem de um ecrã gigante, nem de um novo Padre. Precisamos da matança do porco e de fazer aguardente sem receio;
- Nas aldeias não precisamos de pavilhões gimnodesportivos. Precisamos de médico;
- Nas aldeias não precisamos de um festival por ano. Precisamos de apoio ao investimento e de caminhos transitáveis;
- Nas aldeias não precisamos de sorrisos e promessas nas campanhas eleitorais. Precisamos de água potável e saneamento básico funcional;
- Nas aldeias não precisamos de tainadas de javalis. Precisamos de técnicos que nos ajudem a alterar o paradigma das culturas.
- Um Padre, um Engº Agrário ou agrónomo, um Professor um Médico.
Áh, depois sim, venham os festivais...
...uma aldeia com 10 habitantes consegue juntar, num dia, 3000 a comer e a beber. Sim, é disso que se trata,....naquele dia escolhido...é uma "coisa" impensável e que pode, provavelmente, ser candidatada ao Guiness.
Querem "provar" o quê?
CUSTA MUITO fazer diferente? Diferente de um pavilhão gimnodesportivo, diferente de umas inaugurações de treta insignificantes, diferente de umas comemorações irrelevantes e sempre para os mesmos aproveitarem para encher a blusa…e umas dezenas de tainadas por ano.
Mas, acima de tudo, seria acreditar que é possível. Está escrito nalgum lado que as aldeias são um alvo a abater? Se está eu não li...e olhai que já li "muitas coisas"...
Ou então…tenham coragem e BOMBARDEIEM DE VEZ. Acabem com este tenebroso sofrimento.
Nas aldeias…precisava-se de…gente VERDADEIRA nas cidades.
A malta da cidade tem sempre para onde ir…para baixo…para o lado...para trás...em frente.
A “malta” da aldeia já lá deixa os ossos.
PAREM COM AS ESMOLAS!
Mostrem que querem que as aldeias tenham vida. Que os poucos que lá habitam vivam com dignidade, ou até com um nível de vida superior ao cidadão comum (outro dia explico porque seria legítimo)...
A cidade “queixa-se” do Terreiro do Paço. Que sorte. A “malta” das nossas aldeias não se queixa a ninguém. Nem adianta. As Juntas são os representantes locais dos interesses que têm tudo a ver menos com os interesses e as necessidades do povo que as elegeu e as exceções apenas servem para confirmar a regra.
AS GENTES DAS NOSSAS ALDEIAS ACEITARAM O FATALISMO!
As aldeias são para acabar e já faltou mais.
Ainda há uma dúzia deles que gostam da aldeia. Que sentem saudades do que se viveu, que reconhecem quem os ajudou, sem invejas e enquadrados nos novos tempos… e que gostavam de ver…crianças…no parque infantil. Sim, parque infantil até há. Ou melhor, parque...
PAREM de enganar e de esbanjar dinheiro. Façam umas tainadas que é mais bem aproveitado. Pelo menos, come-se, bebe-se e vomita-se.
PAVILHÕES onde nem uma equipa de futebol de 5 se consegue arranjar? E continua o fado hilário, o regabofe…bem envergonhados devem estar os autarcas que ajudaram e potenciaram estas opções de desbaratar do erário público.
Hoje estive com um deles. Disse-me: - Tinhas razão. Estou arrependido e sinto vergonha.
Ele disse-me que eu tinha razão, porque há uns anos atrás...na inauguração do monte de tijolos, eu disse-lhe que era um escândalo queimar tanto dinheiro do bolso comum com uma "obra" que não iria ter alguma utilidade. CONFIRMA-SE!
Dependendo da “cor política” da Junta de Freguesia, todas as ilusões são passíveis de serem apoiadas. Já não me admiro que um dia destes apareça uma linha férrea da aldeia A para a aldeia B com 3 km de comprimento….se for da cor…
Bom.
Lá estamos nós a criticar.
Não estamos não. Estamos a constatar FACTOS.
Parem com as palhaçadas e com as placas de inauguração e façam coisas.
Que coisas? Perguntais que coisas?
Até eu, que sou meio “limitado”, posso dar algumas sugestões.
1 – Se o Manel quiser abrir um café numa aldeia onde nem um existe…NÃO COMPLIQUEM. É incompreensível que os custos para montar um café numa aldeia (onde seria o único) tenham os mesmos valores que montar um na Avª principal da cidade. Claro, não montam. Para vender 5 ou 10 cafés por dia quando se recupera o investimento? E, porque não há café, o Jorge não vai de fim-de-semana, o Humberto também não…não vai ninguém. Não compliquem, INCENTIVEM.
2 – Se o Francisco quiser arranjar o telhado na casa da aldeia e o Google lhe disser (a ele não, mas aos “entendidos”) que a última telha do lado direito do telhado está (por 2 cm) dentro do espaço de proteção do património, que os tipos de Lisboa entenderam que aquelas duas fragas constituíam,…lixa-se tudo. Pareceres e mais pareceres…aquela telha pode impedir a manutenção das duas fragas que estarão a mais de 100 metros de distância. Deixem-se de TRETAS. Incentivem e não compliquem. O Francisco, e porque chovia na velha casa da aldeia, onde nasceu e queria recuperar…desistiu. Fica-se pelos algarves…
Preservem-se as fragas, a Catedral e o Castelo, as Mouras e os encantos...mas deixe-se mudar a telha que está partida e levantar a parede caída.
Para que servem os deputados que elegemos e que já enjoam?
Não era uma pergunta. Eu digo e respondo. Servem para tudo o que lhes interessa e para nada que nos interesse.
Adoro a carita deles quando falam para as tv´s. Tão sérios, tão convincentes. Fazem afirmações que são acima de tudo um atestado de burrice aos eleitores. Paladinos da verdade sobre assuntos em que…FALHARAM, ROUBARAM ENVERGONHARAM...só não os conseguem condenar.
Tá bem, a “Malta” gosta. Até os bajula passados tantos anos. Pensai na quantidade de anos em que determinados “personagens” são deputados eleitos para representar a vossa terra. Não há mais ninguém. EHEHEHEH, triste sina. Deus nos Céus e…eles na Terra.
SÃO ELES…os maiores responsáveis pelo subdesenvolvimento da nossa terra. CHULOS! Culpa minha, culpa nossa.
Fugi ao tema? Talvez não.
- Nas aldeias não precisamos de música sacra, nem de um ecrã gigante, nem de um novo Padre. Precisamos da matança do porco e de fazer aguardente sem receio;
- Nas aldeias não precisamos de pavilhões gimnodesportivos. Precisamos de médico;
- Nas aldeias não precisamos de um festival por ano. Precisamos de apoio ao investimento e de caminhos transitáveis;
- Nas aldeias não precisamos de sorrisos e promessas nas campanhas eleitorais. Precisamos de água potável e saneamento básico funcional;
- Nas aldeias não precisamos de tainadas de javalis. Precisamos de técnicos que nos ajudem a alterar o paradigma das culturas.
- Um Padre, um Engº Agrário ou agrónomo, um Professor um Médico.
Áh, depois sim, venham os festivais...
...uma aldeia com 10 habitantes consegue juntar, num dia, 3000 a comer e a beber. Sim, é disso que se trata,....naquele dia escolhido...é uma "coisa" impensável e que pode, provavelmente, ser candidatada ao Guiness.
Querem "provar" o quê?
CUSTA MUITO fazer diferente? Diferente de um pavilhão gimnodesportivo, diferente de umas inaugurações de treta insignificantes, diferente de umas comemorações irrelevantes e sempre para os mesmos aproveitarem para encher a blusa…e umas dezenas de tainadas por ano.
Mas, acima de tudo, seria acreditar que é possível. Está escrito nalgum lado que as aldeias são um alvo a abater? Se está eu não li...e olhai que já li "muitas coisas"...
Ou então…tenham coragem e BOMBARDEIEM DE VEZ. Acabem com este tenebroso sofrimento.
Nas aldeias…precisava-se de…gente VERDADEIRA nas cidades.
A malta da cidade tem sempre para onde ir…para baixo…para o lado...para trás...em frente.
A “malta” da aldeia já lá deixa os ossos.
PAREM COM AS ESMOLAS!
Mostrem que querem que as aldeias tenham vida. Que os poucos que lá habitam vivam com dignidade, ou até com um nível de vida superior ao cidadão comum (outro dia explico porque seria legítimo)...
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