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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 16 de abril de 2023

Tauros: Animais próximos dos auroques pré-históricos chegam ao Grande Vale do Côa

 A Rewilding Portugal vai introduzir os primeiros tauros no país até ao final deste mês, anunciou a organização que gere várias áreas de rewilding.


A organização portuguesa prevê libertar uma manada destes animais em regime semi-selvagem no concelho de Pinhel, distrito da Guarda, mais concretamente num local conhecido como o Ermo das Águias, em Vale da Madeira, anunciou esta quinta-feira num comunicado enviado à Wilder.

Nesta área junto ao rio Côa, gerida pela Rewilding Portugal, os tauros irão conviver com os cavalos Sorraia que já ali estão presentes em estado semi-selvagem, e que têm como função replicar o papel ecológico dos cavalos selvagens. Quanto aos bovinos, o objectivo desta introdução é que se comportem como teriam feito os auroques originais, considerados os antepassados de todos os bovinos que existem hoje.

Terá sido no século XVII que se deu a extinção dos auroques, caçados até desaparecerem da face da Terra, mas muito conhecidos por serem retratados em várias gravuras rupestres “dada a sua importância nas paisagens do passado, nomeadamente em território agora português”, nota a mesma entidade. Mas embora o auroque esteja hoje extinto, “partes do seu ADN ainda estão vivas em várias espécies de raças antigas e rústicas de bovinos, algumas delas aliás portuguesas, como é o caso da raça Maronesa”. 

Entretanto, há algumas décadas, um projecto realizado na Holanda – o programa Tauros – começou a cruzar várias raças rústicas de bovinos que continham ADN relacionado com os auroques para recuperar a espécie, descreve a Rewilding Portugal. O ressurgimento dos antepassados dos bovinos aconteceu assim “não de forma total, mas através do surgimento deste tauros, a espécie mais próxima do auroque original alguma vez vista”.

“Esta recuperação acontece porque, em grande escala, o tauros tem um papel fundamental na manutenção de paisagens de mosaico, sendo um parceiro único no seu papel de herbivoria natural que desempenha na paisagem e por isso um enorme aliado na proteção da biodiversidade, incluindo na prevenção de incêndios pelo papel que assume na gestão e controlo da biomassa presente na paisagem”, sublinha a mesma organização, parceira da Rewilding Europe. E acrescenta que introduções semelhantes já têm acontecido “com sucesso” noutros locais da Europa, incluindo no norte de Espanha, na Serra de Albarracín.

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