Aconteceu no anfiteatro ao ar livre do IPB, com actuações musicais, danças, artesanato e artes plásticas. O evento fez parte do projecto +inclusão, da Associação de Estudantes Africanos do IPB.
“Dar a conhecer a quem vem de fora para Bragança estudar, a cultura da cidade, os gostos, os hábitos, os costumes, a música e dança da região e também para quem cá vive também conhecer a riqueza cultural que vem de fora e torna a cidade única e multicultural”, referiu o coordenador, Wanderley Antunes.
Timor-Leste esteve representado por um grupo de dança e música, composto por alunos do IPB, entre eles Donato Martins. Dar a conhecer a sua cultura é já uma tradição destes povos.
“Temos que representar a nossa terra, temos uma cultura. É nossa tradição partilhar com as outras comunidades para dar a conhecer o nosso país”, referiu.
Yolanda dos Santos veio de Angola e está em Bragança há quatro anos. Estava à espera de encontrar uma cidade completamente diferente do seu país, mas nunca esperou ser tão bem recebida.
“Estava à espera que fosse ser diferente, mas não estava à espera que fosse ser bastante acolhedora, porque antes de morar cá, morei em Aveiro e há diferença na interacção da comunidade brigantina. Sentimo-nos acolhidos”, frisou.
Já Luís Lopes está há cinco anos em Bragança. É da Guiné-Bissau e admite que no início foi difícil adaptar-se.
“O mais difícil é adaptar à nova cultura, à nova realidade. É totalmente diferente, a cultura, a convivência, a gastronomia, é diferente. Foi difícil. O clima não tem nada a ver. Lá é tropical e mais quente, o frio lá são 20 graus”, contou.
O primeiro Festival Intercultural Regional de Bragança aconteceu na passada sexta-feira e sábado. O Instituto Politécnico atrai estudantes de todo o mundo. Cerca de 3 mil estudantes são internacionais, a maioria são africanos e brasileiros.
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