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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de maio de 2023

Feira das Cantarinhas é tradição para brigantinos e atracção para visitantes

 Milhares de pessoas passaram pela Feira das Cantarinhas de Bragança, durante este fim-de-semana


O certame aconteceu em simultâneo com a Feira de Artesanato e trouxe à cidade 400 expositores de vários pontos do país. Para os brigantinos já é uma tradição, mas há sempre quem venha pela primeira vez.

“É a primeira vez que estou aqui. É muito bom. Já comprei muitas cantarinhas, gastei já muito dinheiro”, contou a brigantina Fátima Pires, que está emigrada em França.

“Viemos dar uma volta, somos de Puebla de Sanabria e decidimos passar o dia na Feira das Cantarinhas. Já não é a primeira vez, já viemos há três anos”, disse uma visitante.

Maria de Lourdes é a única artesã que faz as cantarinhas de Bragança. Começou a trabalhar o barro há 25 anos e nunca mais parou. Agora teme que esta arte fique por aqui, já que os jovens pouco se interessam.

“É uma pena. Ainda ontem disse à minha filha para ver se ela começa a fazer as cantarinhas, porque partindo eu não há quem faça as cantarinhas de Bragança. As escolas profissionais deviam ter estes cursos. O barro é um bocadinho cansativo, suja muito e hoje em dia a juventude o que quer é telemóveis”, referiu.

Além das cantarinhas, também não faltou outros tipos de artesanato. Os comerciantes dizem ter vendido bem, até porque já têm clientes habituais.

“Está a correr melhor que o ano passado. As pessoas procuram este tipo de artesanato. Faço presépios, santos populares, flores, cestos decorativos”, disse a comerciante Florisbela Alves.

“Para mim pelo menos está a correr bem. Tenho a sorte de as pessoas gostarem das peças que produzimos e o facto de vir cá há anos faz com quem já tenha alguns clientes que me procuram nesta altura”, referiu o expositor Carlos Ribeiro.

A Feira das Cantarinhas aconteceu entre sexta-feira e domingo em Bragança, sendo que a Feira de Artesanato já tinha começado dois dias antes. Os certames complementam-se e são uma atracção para habitantes e visitantes.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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