Com idades entre os 11 e 15 anos, construíram microssatélites que foram lançados através de um drone no aeródromo para estudarem o período de queda do objecto. O projecto CanSat pretende cativar os mais novos para ciência e o espaço e parece estar a ser um sucesso.
“Acho que é divertido, é uma boa maneira de socializar, de aprender coisas novas, Já aprendi bastantes coisas sobre programação, sobre a montagem do cansat, sobre física e também trabalhar em equipa”, disse o jovem Rodrigo Gil, da Guarda.
Núria Mota, de 12 anos, veio de Barcelos e também admite ter aprendido muito. “É fixe para quem gosta destes conhecimentos, eu gosto, é bom e aprendo coisas novas. É como um mundo novo”, referiu.
O CanSat Júnior Portugal é organizado pelo ESERO Portugal, em colaboração com a Agência Espacial Europeia e a Ciência Viva. A directora da Ciência Viva e coordenadora do ESERO Portugal, Ana Noronha, explicou que através do projecto os jovens podem adquirir conhecimentos que ainda não estão a ser leccionados na escola.
“Aprendem programação, aprendem também a parte de telecomunicações, porque vão ter que construir antenas, que vai no satélite e da estação de terra que vai receber os dados emitidos pela outra antena, vão começar a entender como funcionam os sensores e vão ter que programar isso tudo. Além disso ainda aprendem um pouco de hidrodinâmica”, esclareceu.
E além da ciência, aprendem a “trabalhar em equipa”, aprendem a “disciplina de cumprir prazos, de desenvolver um projecto, de ter um resultado para apresentar no fim, de comunicar o que fizeram”, acrescentou.
Os microssatélites e os resultados recolhidos pelos jovens foram depois levados a concurso. Esta é já a terceira edição do CanSat Júnior Portugal, que aconteceu em Bragança, sexta-feira e sábado.
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