Por: Humberto Pinho da Silva
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")
Acabo de conhecer que o Município de Anadia, concelho onde muitas vezes veraneio, e conservo bons e íntimos amigos, vai remodelar a antiga Escola Secundaria, há muito desocupada.
O "novo" edifício será adaptado a lar de estudantes universitários, com capacidade de 36 quartos. As obras foram orçadas por 1,57 milhões de euros.
Pretende-se criar, futuramente, um pólo universitário, mas para já servirá de alojamento a quem frequenta as Universidades de Aveiro e Coimbra.
Iniciativa de louvar e aplaudir, e sem dúvida, irá desenvolver essa bela região.
Mas, sabendo-se que a população se encontra bastante envelhecida, e conhecendo-se, que devido aos preços, as Casas de Repouso, continuam vedadas à Classe Media Baixa, penso ser de inteira justiça, edificar ou adaptar velhos e desocupados quartéis, e antigos palacetes em ruínas, a lares de idosos.
Julgo que é obrigação do Estado e também dos Municípios, proporcionarem alojamentos dignos, aos cidadãos de avançada idade, a preços compatíveis com as reformas e pensões, pagas no nosso país.
Admiro-me que assim não se faça. Admiro-me, porque sendo os idosos numerosos, podem, se desejarem, influenciarem de forma determinante, os resultados eleitorais. Admiro-me, ainda, que não apareçam políticos, que ventilem, em grades brados, essa premente necessidade.
Será que se convenceram que os nossos velhinhos não merecem esses cuidados?
O "novo" edifício será adaptado a lar de estudantes universitários, com capacidade de 36 quartos. As obras foram orçadas por 1,57 milhões de euros.
Pretende-se criar, futuramente, um pólo universitário, mas para já servirá de alojamento a quem frequenta as Universidades de Aveiro e Coimbra.
Iniciativa de louvar e aplaudir, e sem dúvida, irá desenvolver essa bela região.
Mas, sabendo-se que a população se encontra bastante envelhecida, e conhecendo-se, que devido aos preços, as Casas de Repouso, continuam vedadas à Classe Media Baixa, penso ser de inteira justiça, edificar ou adaptar velhos e desocupados quartéis, e antigos palacetes em ruínas, a lares de idosos.
Julgo que é obrigação do Estado e também dos Municípios, proporcionarem alojamentos dignos, aos cidadãos de avançada idade, a preços compatíveis com as reformas e pensões, pagas no nosso país.
Admiro-me que assim não se faça. Admiro-me, porque sendo os idosos numerosos, podem, se desejarem, influenciarem de forma determinante, os resultados eleitorais. Admiro-me, ainda, que não apareçam políticos, que ventilem, em grades brados, essa premente necessidade.
Será que se convenceram que os nossos velhinhos não merecem esses cuidados?
Humberto Pinho da Silva nasceu em Vila Nova de Gaia, Portugal, a 13 de Novembro de 1944. Frequentou o liceu Alexandre Herculano e o ICP (actual, Instituto Superior de Contabilidade e Administração). Em 1964 publicou, no semanário diocesano de Bragança, o primeiro conto, apadrinhado pelo Prof. Doutor Videira Pires. Tem colaboração espalhada pela imprensa portuguesa, brasileira, alemã, argentina, canadiana e USA. Foi redactor do jornal: “NG” e é o coordenador do Blogue luso-brasileiro "PAZ".
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