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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 31 de julho de 2023

O I Festival do Careto decorreu entre sexta e domingo, em Podence

 Uma aposta na música tradicional que de acordo com António Carneiro, presidente da Associação Grupo dos Caretos de Podence, levou, durante os três dias, pessoas de vários pontos do país àquela aldeia do concelho de Macedo de Cavaleiros:


“São várias pessoas, muitas famílias que vieram visitar-nos dos vários pontos do país. Fizemos uma promoção a nível local com presenças em vários programas de televisão e de rádio, o evento foi bem divulgado. Tivemos pessoas do Porto, Lisboa, Algarve e Espanha.”

À semelhança do que acontece no Entrudo Chocalheiro, houve tabernas abertas e mercadinho com produtos regionais:

“Acho que é uma mais-valia, em termos de restauração esteve tudo cheio em Podence, com as tabernas. Em Macedo a hotelaria também esteve lotada. Criámos aqui uma dinâmica muito grande em termos de economia circular antes da vinda dos emigrantes.”

Um evento que surgiu dado o pedido de alguns fãs dos Caretos de Podence, mas que em edições futuras terá de ser repensado em alguns aspetos, confessa o presidente da junta, João Alves:

“Optámos por fazer este evento pois foi uma experiência porque muita gente nos pedia para fazermos alguma coisa no verão. Provavelmente não estará tudo certo no modelo que aplicámos, mas de qualquer forma já estamos contentes porque pelo menos o comércio, os negócios, as pessoas tiveram algum retorno. Agora é preciso insistir para encontrarmos o melhor modelo.”

Liliana Barranca, Manuela Rosário e Rui Matela, responsáveis por alguns dos expositores deste festival, acreditam que este possa ganhar nome, contudo as vendas ficaram aquém das expetativas:

“É o primeiro evento, não há comparação. O Carnaval em fevereiro é grandioso comparado com isto, mas está a começar.”

“Eu acho que é um evento que pode dar frutos, mas o primeiro é sempre o primeiro. Tudo tem um início.”

“A nível de vendas ainda estamos um bocadinho aquém das expectativas, mas não está a correr mal.”

Já os visitantes consideram que o evento é uma mais-valia:

“Acho que é uma ótima ideia, assim é uma maneira de os comerciantes desenvolverem um pouco mais, trazer mais lucro e ajudar as pessoas.”

“É uma boa iniciativa para a aldeia e para a região, que é conhecida no país todo e por fora também.”

“Está aqui muito produto regional, muita cultura e ainda podem apresentar mais.”

A I edição do Festival do Careto contou com cerca de 30 expositores e 14 tabernas.

Os concertos ficaram a cargo de Daniel Cristo, Al-Ikorda, os Xucalhos, Pé na Terra, Bloco do Caos, Galandum Galundaina e  Zingarus.”

O orçamento rondou os 30 mil euros.

Escrito por ONDA LIVRE

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