Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

domingo, 9 de julho de 2023

O que fazer com aves ainda bebés caídas no chão?

 Cristina Vaz Lourenço deparou com duas crias de melro, caídas no chão, e pediu ajuda sobre o que fazer. Ricardo Brandão, veterinário que trabalha com animais selvagens, responde.

Ninho com crias de passeriformes. Foto: Cristina Vaz Lourenço

“Temos dois melros que estavam no chão. Não sabemos se foi a mãe ou se caíram”, comentou Cristina Lourenço numa mensagem enviada à Wilder. “Deixamo-los no ninho ou criamo-los à mão em casa? Sei que os melros são criados no chão pela mãe, mas achamos que talvez seja cedo”, acrescentou ainda a leitora.

No entanto, quer se trate de melros ou de outras espécies de passeriformes, “o melhor é sempre deixar as crias no local, perto de onde foram encontradas, num local elevado – ramo, muro ou outro – para que os pais as continuem a alimentar”, responde Ricardo Brandão, veterinário de vida selvagem.

Ainda assim, se as pequenas aves encontradas tiverem algum problema ou alguma lesão, “devem ser encaminhadas para o centro de recuperação mais próximo”, acrescenta o também coordenador do CERVAS – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens, que funciona em Gouveia.

Já no caso dos andorinhões-pretos e andorinhões-pálidos, que por estes dias também podem ser encontrados ainda muito jovens, caídos do ninho, a situação é bastante diferente. “Não recolher as crias não é opção porque os pais não as conseguem alimentar no chão e por isso arriscam-se a morrer à fome. Ou a ser apanhadas por algum animal predador”, explicou o mesmo responsável, num artigo publicado sobre as crias de andorinhão.

Ninho de andorinhão-pálido. Foto: MPF/Wiki Commons

O melhor a fazer é encaminhá-las o mais depressa possível para um dos centros de recuperação de animais selvagens do país. “As pessoas não devem levar estes animais para casa, ainda que seja com a melhor das intenções. Estas aves alimentam-se de insectos, algo que não costumamos ter em casa.”

Inês Sequeira

Sem comentários:

Enviar um comentário