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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Associação de Olivicultores apresentou 11 queixas-crime por uso indevido da marca DOP azeites Trás-os-Montes

 A Associação dos Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro apresentou 11 queixas-crime ao Ministério Público por venda de azeite com a marca Denominação de Origem Protegida que não foi atribuída


De acordo com o dirigente da associação, Francisco Ribeiro, os casos detectados pela ASAE aconteceram na região, mas também fora. “Algumas na região, ou com ligações à região, com locais de venda dispersos, desde a região Centro à região Norte. Não há dúvidas que há um claro aproveitamento da região, da Denominação de Origem Protegida azeite Trás-os-Montes, bem como denominações geográficas de localidades que, à partida, o consumidor consegue ligar a uma produção de azeite de qualidade. Isso acaba por ser um abuso e aproveitamento da ignorância do consumidor”, referiu.

Francisco Ribeiro explicou que o azeite estava a ser vendido como sendo certificado, mas não correspondia aos critérios obrigatórios. “O azeite de Trás-os-Montes tem um caderno de especificações, é necessário fazer um conjunto de procedimentos para que o azeite seja certificado. Deve ser constituído pelas variedades típicas da região e um conjunto de constituintes, nomeadamente os ácidos gordos, que têm que cumprir. Acaba por ser um azeite em que tem um rigor muito superior e isso tem custos associados”, disse.

Em alguns casos, o que estava a ser vendido nem era azeite. “Muitas das vezes o azeite que estava à venda nem sequer era azeite, era tempero alimentar ou óleo alimentar. A maior parte desses abusos tem a ver com óleo de bagaço, que tem um preço muito inferior ao azeite, os cinco litros anda a ronda os oito a nove euros e depois são vendidos a preços de 25 euros”, adiantou.

Por isso, Francisco Ribeiro pede que os consumidores estejam atentos ao que compram.

Este ano, verifica-se um aumento de 25% na produção de azeitona em Trás-os-Montes, em relação ao ano passado, porém ainda com valores inferiores a campanhas anteriores.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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