Em causa está as horas que as macas ficam retidas e que fazem diminuir a capacidade de resposta das associações humanitárias.
De acordo com o presidente da federação distrital dos Bombeiros, Diamantino Lopes, nas três unidades hospitalares da região os operacionais chegam a perder meio-dia à espera das macas. “Admito que para os bombeiros de Bragança, de Mirandela e Macedo de Cavaleiros para os respectivos hospitais haja situações de maiores horas de espera. Às vezes ficamos uma manhã, uma tarde inteira ou parte do dia à espera que seja despachado o doente”, disse.
Os surtos gripais no Inverno e agora os protestos dos médicos têm contribuído para que a situação se agrave. “Agora na altura dos surtos gripais os tempos de espera aumentam, a procura por transporte de doentes aumenta logo o tempo de espera também aumenta por causa da pressão na urgência, mas associado a isso o conflito que está a decorrer entre médicos e centros hospitalares também agrava a situação”, referiu.
As primeiras duas horas são cobradas a 50 euros, quatro horas são cobradas a 100 euros e seis horas a 150 euros. Diamantino Lopes explicou que a cobrança é feita como qualquer outro serviço.
A Liga dos Bombeiros Portugueses adiantou que a taxa de cobranças será aprovada hoje e que entra em vigor na quarta-feira.
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