Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
Às vezes, sinto a tensão aumentar, como se o universo me segurasse e prendesse a respiração.
O medo do escuro é a ansiedade que se esconde nas entrelinhas do passado e me transporta á casa da minha mãe.
O silêncio do tempo grita, ecoando no vazio da alma, há um vácuo que me sussurra segredos, e a ausência de som é um grito ensurdecedor!
Oiço o tic tac do relógio de parede da minha mãe, os ponteiros dançam ao ritmo cadenciado da saudade
É um tic-tac incessante que me inunda os ouvidos, e me enche de lembranças que se desenrolam como fios invisíveis, entrelaçando-se nas engrenagens do coração.
Cada segundo, ressoa como uma melodia nostálgica, um eco suave do passado que se desvanece na vastidão do presente. O tiquetaquear do relógio, é um sussurro melancólico, uma sinfonia silenciosa que ecoa na saudade.
Quando as mãos do relógio se encontram, num abraço efémero, é como se a minha mãe estivesse ali, presente no pulsar do tempo.
A saudade, torna-se uma sombra suave que paira no ar, lembrando-me da fragilidade da existência e da beleza efémera que me transporta à infância.
O medo do escuro é a ansiedade que se esconde nas entrelinhas do passado e me transporta á casa da minha mãe.
O silêncio do tempo grita, ecoando no vazio da alma, há um vácuo que me sussurra segredos, e a ausência de som é um grito ensurdecedor!
Oiço o tic tac do relógio de parede da minha mãe, os ponteiros dançam ao ritmo cadenciado da saudade
É um tic-tac incessante que me inunda os ouvidos, e me enche de lembranças que se desenrolam como fios invisíveis, entrelaçando-se nas engrenagens do coração.
Cada segundo, ressoa como uma melodia nostálgica, um eco suave do passado que se desvanece na vastidão do presente. O tiquetaquear do relógio, é um sussurro melancólico, uma sinfonia silenciosa que ecoa na saudade.
Quando as mãos do relógio se encontram, num abraço efémero, é como se a minha mãe estivesse ali, presente no pulsar do tempo.
A saudade, torna-se uma sombra suave que paira no ar, lembrando-me da fragilidade da existência e da beleza efémera que me transporta à infância.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participou nas coletâneas: Poema-me; Poetas de Hoje; Sons de Poetas; A Lagoa e a Poesia; A Lagoa o Mar e Eu; Palavras de Veludo; Apenas Saudade; Um Grito à Pobreza; Contas-me uma História; Retrato de Mim; Eclética I; Eclética II e 5 Sentidos.
Reunir Escritas é Possível: Projeto da Academia de Letras- Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina.
Livros Editados: O Roseiral dos Sentidos – Suspiros Lunares – Delírios de uma Paixão – Entre Céu e o Mar – Uma Eterna Margarida - Contornos Poéticos - Palavras Cruzadas.
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