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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira..
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segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Caça atravessa pior crise do sector e presidente das Associações de Caça critica Governo por falta de apoios

 A caça está atravessar a pior crise que alguma vez o sector atravessou


A queixa foi feita pelo presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética, na abertura da Feira da Caça e Turismo, em Macedo de Cavaleiros.

João Alves afirmou que o Governo apenas se preocupa com burocracia e taxas e nada está a fazer pela caça. “É preciso que se faça mais pela caça menor, para que não haja uma grande concentração de caçadores à caça maior. É preciso combater as doenças, estudá-las. Houve um programa que decorreu que era para o coelho que, na minha óptica, só serviu para que as pessoas que lá estiveram se orientassem com aquele dinheiro, porque não foram apresentados resultados. É necessário fazer alguma coisa. A perdiz, tínhamos bastante, mas agora também já doença na perdiz e eu não vejo ninguém preocupado com isso. A única preocupação é pagarmos as licenças, que as zonas de caça paguem as taxas”, apontou.

João Alves fez ainda críticas ao investimento que está a ser feito no lobo ibérico, afirmando que a espécie come a caça que há na região e, contrariamente ao que o ICNF diz, já não está em extinção.

Por isso, pede medidas urgentes para a caça de pequeno porte. “Quando o lobo que não tem predador nenhum vem para o nosso país começa a sobreviver à custa da nossa caça. Se nós já não tínhamos caça menor, nós sobrevivíamos através da caça maior, se o lobo vem caçar e fazer-nos concorrência ao nível da caça maior torna a situação mais complicada”, referiu, salientando que não deviam ser gastos 3 milhões de euros para recuperação do lobo.

Segundo o presidente da Federação das Associações de Caçadores da 1ª Região Cinegética, a caça gera 400 milhões de euros no país, sendo que a maioria dos caçadores estão concentrados no Norte de Portugal.

Declarações na Feira da Caça e Turismo de Macedo de Cavaleiros, que decorreu entre quinta-feira e domingo. Dezenas de expositores marcaram presença, não só para venda e exposição de artigos de caça, mas também produtos da região.

“Temos a alheira, o butelo, o azedo, a linguiça, o folar, que estou a fazê-lo aqui. Costumo vender bastante. Não faz ideia dos telefonemas que recebi antes de começar a feira e das encomendas”, disse Aldina Cabeça.

“Viemos apresentar os nossos produtos e apoiar os armeiros locais. Temos armas, não temos exposição de munições porque não é permitido, temos acessórios, roupa, mira”, referiu Luís Fonseca.

De acordo com o presidente da Câmara de Macedo de Cavaleiros, Benjamim Rodrigues, o certame atrai milhares de pessoas e gera milhões de euros. “Chega a ter um alcance transfronteiriço, temos expositores espanhóis, temos visitantes de França. Estimamos que esta feira gere entre os 2,5 e os 5 milhões de euros, directa e indirectamente. No pico dos dias passam por aqui 15 mil pessoas, no total estimo entre 20 a 30 mil pessoas. A hotelaria está esgotada, não só aqui, mas também nos concelhos vizinhos”, adiantou.

Além da habitual venda de produtos, nesta 26º edição da Feira da Caça e Turismo aconteceram ainda workshops, montaria ao javali, prova de galgos, raid, trail, entre muitas outras actividades.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais

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