A ideia é ajudar a preservar a segunda língua oficial do país que, segundo um estudo da Universidade de Vigo, corre o risco de desparecer, nos próximos 20 anos.
Esta e muitas outras medidas devem ser tomadas a curto prazo, adiantou a presidente de Miranda do Douro. “Por exemplo, as emendas passarem a estar escritas em mirandês, haver saudações das pessoas em mirandês quando chegam aso restaurantes e hotéis. A câmara tem feito muito trabalho nesse sentido, apoiando obras em mirandês, toda a sinalética, há muito trabalho que tem sido feito, mas há muito por fazer, para que possamos valorizar cada vez mais e que as pessoas sintam a proa de falar mirandês para que não se perca nas próximas gerações”, referiu Helena Barril.
Estas e outras ideias são da câmara, de várias entidades e pessoas ligadas à língua e dos próprios mirandeses. São o resultado do Primeiro Conselho Geral pela Língua Mirandesa, que decorreu na semana passada, em Miranda. Mas outras ideias vão continuar a ser recolhidas. “Até 28 de Fevereiro vamos recolher mais ideias e vamos considerar aquelas que são prioritárias para que, a curto e médio prazo, as possamos implementar, para valorizar e tornar o mirandês mais presente”, disse.
O estudo da Universidade de Vigo concluiu que o mirandês deve desaparecer em 20 anos, se nada de relevante for feito. Ainda assim, Helena Barril não quer acreditar que isso possa acontecer.
A reunião serviu para angariar ideias para aplicar, a curto prazo, e tornar o mirandês mais presente no dia-a-dia dos mirandeses, tanto no comércio, como na restauração e nas instituições públicas.
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