No primeiro dia, alguns vão bem vestidos e bem vestidas. Pé ante pé. Mostram-se humildes e prontos a aprender. Sorriem. Ninguém sabe bem como apareceram “ali” nem por quê… e muito menos para quê?
Depois compreende-se com mais facilidade quando se analisa a ascendência, o anterior percurso profissional (se existir) ou, fundamentalmente, se forem revistas as fotos da última campanha...
Os Putos e as miúdas, naturalmente, são subservientes e vão, como figurantes, a todas.
Elas, as miúdas, por norma, têm sempre uns palmitos de cara. Convém…para embelezarem as fotos e os filmes e para fazerem número…e, claro, também vão a todas. Outras vezes nem isso, basta que o papá tenha influência no partido.
Começam simpáticos e elas também.
A elas, quase lhe basta abanar as ancas (se as tiverem) e a eles, não pensarem e muito menos dar opinião sobre o que quer que seja... caso a tenham, o que não é nada seguro nem garantido.
Passados uns tempos e se estiver tempo bom, já andam de calções ou calças rasgadas e de chinelos "de meter o dedo".... Fazem-se sempre acompanhar, ou acompanham, as “altas esferas”, tipo adornos.
Passados uns tempos começam a olhar para os velhos e para as velhas, com sobranceria alguma arrogância, altivez e segurança (costas quentes). Muitos e muitas tornam-se normalmente, mal-educado/as.
Passados mais uns tempos, acontece o previsível. Já estão de pedra e cal na instituição, já mandam, ou pensam que mandam... São aprovados no período experimental sem terem, uma única vez, exercido as funções para as quais foi aberto o concurso para o qual concorreram.
Passa a "valer" mais a opinião dos Boys e das Girl´s do que a dos esforçados trabalhadores que deram décadas da sua vida de dedicação às instituições e que as conhecem profundamente.
Fazem os currículos a profissionalização e a experiência nos jantares, nos copos da “night”... na subserviência que é tanto do agrado dos fracos líderes… transformam as instituições em FRACAS INSTITUIÇÕES!
Como têm as agora obrigatórias e facilitadas, licenciaturas, que lhes ensinaram tudo menos o básico, SABER LER e ESCREVER sem erros ortográficos e o tempo dos verbos, começam de imediato a ganhar mais do que os velhos, e as velhas, que sustentam e fazem andar a máquina, cada vez mais ferrugenta, das instituições. Esses velhos e essas velhas que têm décadas de serviço nas instituições e que se meterem um atestado médico a instituição treme... abana.
Esses velhos e essas velhas que sentem a instituição como a missão que têm e devem cumprir.
Esses putos e essas miúdas, entram à hora que querem, saem à hora que querem…fazem o que querem e gabam-se disso nas tertúlias e até nos corredores. São recebidos como heróis e heroínas, são escandalosamente bajulados como salvadores da pátria. A única obrigação "sine qua non" é NUNCA faltarem às festas, sejam elas a que horas forem e, pelo menos fazerem crer que são fervorosos "adeptos" do partido.
Algumas e alguns, pouco mais fazem do que colocar uns “gosto” (likes) nas publicações do patrão. Não têm opinião, não precisam e dá trabalho.
VIVA A REPÚBLICA!
Claro que estou a falar dos bebés de ambos os sexos das JOTAS, os JOTINHAS.
Estou a falar do Instituto CUNHA.
E, claro, também há os vira-casacas que bamboleiam conforme lhes convém, e que interessam como apêndices para fazer coro.
Estes, os do último parágrafo, envergonham uma geração que prometeu, e lutou, por um país mais justo e com iguais oportunidades para todos. Duvido que os filhos e as filhas, não se envergonhem deles...e só não lho dizem por medo de serem deserdados.
Os Putos e as Miúdas…ou aprendem o que é a vida ou…podem ter um desgosto. Eles, elas, os papás, as mamãs…os padrinhos.
Já vi tanta “coisa”. O que hoje é verdade amanhã é mentira e vice-versa, claro.
Metem-me asco as “pessoas” que se vendem, que se deixam comprar.
Um dia, num determinado concurso público, levei às costas uma máquina de escrever com teclado nacional hcesarop, desde o fundo da Rua Direita até à Escola Industrial e Comercial, onde se iam realizar as provas. Levei às costas, porque nunca tive papá e os carros estavam nos stands. A “tipa” era pesada garanto-vos…
Agora os "concursos" são fatos feitos à medida do candidato e onde só ele/a cabe.
Os concursos públicos são apenas para "arranjar" emprego, ou tacho, aos afilhado/as, aos correlegionários e aos filinho/as dos papás especialistas em abanar bandeiras. As verdadeiras necessidades das instituições e das populações são o que menos importa.
Peço a esta rapaziada mais nova que GRITE, que não se deixe comprar, que não vergue a cerviz aos poderes instalados.
Um dia, um ano, numa qualquer geração, os melhores serão valorizados. Ou então, perfilem-se e corram a inscrever-se nos partidos do círculo do poder...
À semelhança do slogan do concurso televisivo...você decide.
Beijos e abraços.
Àh…já me esquecia e era imperdoável.
VIVA A LIBERDADE!
Como perguntou o Zeca Afonso no Coliseu...Onde para a juventude? Estão a curtir "Uma de Qual?"...
Eu quase me atrevo a perguntar: - E há juventude? Parece que já nascem velhos e submissos a interesses obscuros.
Como é evidente, alguns dos novos são exemplos que contrariam tudo o que acabei de escrever e eu conheço alguns.
É lamentável que as Instituições pareçam, ou sejam, as sedes dos partidos que as governam.
Depois compreende-se com mais facilidade quando se analisa a ascendência, o anterior percurso profissional (se existir) ou, fundamentalmente, se forem revistas as fotos da última campanha...
Os Putos e as miúdas, naturalmente, são subservientes e vão, como figurantes, a todas.
Elas, as miúdas, por norma, têm sempre uns palmitos de cara. Convém…para embelezarem as fotos e os filmes e para fazerem número…e, claro, também vão a todas. Outras vezes nem isso, basta que o papá tenha influência no partido.
Começam simpáticos e elas também.
A elas, quase lhe basta abanar as ancas (se as tiverem) e a eles, não pensarem e muito menos dar opinião sobre o que quer que seja... caso a tenham, o que não é nada seguro nem garantido.
Passados uns tempos e se estiver tempo bom, já andam de calções ou calças rasgadas e de chinelos "de meter o dedo".... Fazem-se sempre acompanhar, ou acompanham, as “altas esferas”, tipo adornos.
Passados uns tempos começam a olhar para os velhos e para as velhas, com sobranceria alguma arrogância, altivez e segurança (costas quentes). Muitos e muitas tornam-se normalmente, mal-educado/as.
Passados mais uns tempos, acontece o previsível. Já estão de pedra e cal na instituição, já mandam, ou pensam que mandam... São aprovados no período experimental sem terem, uma única vez, exercido as funções para as quais foi aberto o concurso para o qual concorreram.
Passa a "valer" mais a opinião dos Boys e das Girl´s do que a dos esforçados trabalhadores que deram décadas da sua vida de dedicação às instituições e que as conhecem profundamente.
Fazem os currículos a profissionalização e a experiência nos jantares, nos copos da “night”... na subserviência que é tanto do agrado dos fracos líderes… transformam as instituições em FRACAS INSTITUIÇÕES!
Como têm as agora obrigatórias e facilitadas, licenciaturas, que lhes ensinaram tudo menos o básico, SABER LER e ESCREVER sem erros ortográficos e o tempo dos verbos, começam de imediato a ganhar mais do que os velhos, e as velhas, que sustentam e fazem andar a máquina, cada vez mais ferrugenta, das instituições. Esses velhos e essas velhas que têm décadas de serviço nas instituições e que se meterem um atestado médico a instituição treme... abana.
Esses velhos e essas velhas que sentem a instituição como a missão que têm e devem cumprir.
Esses putos e essas miúdas, entram à hora que querem, saem à hora que querem…fazem o que querem e gabam-se disso nas tertúlias e até nos corredores. São recebidos como heróis e heroínas, são escandalosamente bajulados como salvadores da pátria. A única obrigação "sine qua non" é NUNCA faltarem às festas, sejam elas a que horas forem e, pelo menos fazerem crer que são fervorosos "adeptos" do partido.
Algumas e alguns, pouco mais fazem do que colocar uns “gosto” (likes) nas publicações do patrão. Não têm opinião, não precisam e dá trabalho.
VIVA A REPÚBLICA!
Claro que estou a falar dos bebés de ambos os sexos das JOTAS, os JOTINHAS.
Estou a falar do Instituto CUNHA.
E, claro, também há os vira-casacas que bamboleiam conforme lhes convém, e que interessam como apêndices para fazer coro.
Estes, os do último parágrafo, envergonham uma geração que prometeu, e lutou, por um país mais justo e com iguais oportunidades para todos. Duvido que os filhos e as filhas, não se envergonhem deles...e só não lho dizem por medo de serem deserdados.
Os Putos e as Miúdas…ou aprendem o que é a vida ou…podem ter um desgosto. Eles, elas, os papás, as mamãs…os padrinhos.
Já vi tanta “coisa”. O que hoje é verdade amanhã é mentira e vice-versa, claro.
Metem-me asco as “pessoas” que se vendem, que se deixam comprar.
Um dia, num determinado concurso público, levei às costas uma máquina de escrever com teclado nacional hcesarop, desde o fundo da Rua Direita até à Escola Industrial e Comercial, onde se iam realizar as provas. Levei às costas, porque nunca tive papá e os carros estavam nos stands. A “tipa” era pesada garanto-vos…
Agora os "concursos" são fatos feitos à medida do candidato e onde só ele/a cabe.
Os concursos públicos são apenas para "arranjar" emprego, ou tacho, aos afilhado/as, aos correlegionários e aos filinho/as dos papás especialistas em abanar bandeiras. As verdadeiras necessidades das instituições e das populações são o que menos importa.
Peço a esta rapaziada mais nova que GRITE, que não se deixe comprar, que não vergue a cerviz aos poderes instalados.
Um dia, um ano, numa qualquer geração, os melhores serão valorizados. Ou então, perfilem-se e corram a inscrever-se nos partidos do círculo do poder...
À semelhança do slogan do concurso televisivo...você decide.
Beijos e abraços.
Àh…já me esquecia e era imperdoável.
VIVA A LIBERDADE!
Como perguntou o Zeca Afonso no Coliseu...Onde para a juventude? Estão a curtir "Uma de Qual?"...
Eu quase me atrevo a perguntar: - E há juventude? Parece que já nascem velhos e submissos a interesses obscuros.
Como é evidente, alguns dos novos são exemplos que contrariam tudo o que acabei de escrever e eu conheço alguns.
É lamentável que as Instituições pareçam, ou sejam, as sedes dos partidos que as governam.
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