O dia de anos foi a 29 de Outubro e contou com um concerto acústico, com a participação do Coral Brigantino, na Igreja Santa Maria. Mas a tuna vai ainda apresentar o quarto CD, no qual tem vindo a trabalhar desde 2023. “Este álbum é mais uma colecção de músicas, é um testemunho de espírito de superação, que tem guiado o nosso percurso ao longo dos anos. Tivemos muitos obstáculos, tivemos de os superar todos os juntos, daí o álbum se chamar vencer”, esclareceu a magíster, Inês Pires.
A tuna assume-se como solidária, sendo que o dinheiro angariado no seu festival, que conta já com 11 edições, é doado a IPSS’s de Bragança. No total, conseguem doar, quase sempre, perto de 800 euros. E, além disso, no próprio passa-calles do festival, por exemplo, é prática da tuna não passar apenas por bares mas sim pelas várias instituições locais.
A tuna tem ainda uma outra prática que, segundo a magíster, a torna diferente das outras. Organiza, anualmente, jornadas, com tunas de outros pontos do país, para mostrar o verdadeiro espírito destes grupos e para que as pessoas percebam que pertencer a uma tuna não serve apenas para a diversão académica. “É um evento científico onde apresentamos artigos importantes, com factos sobre tunas. O ano passado uma associada apresentou um artigo sobre como a tuna pode ajudar a nível mental. Pode ser uma pessoa solidária, mas a tuna ajuda a não ser. Pode ser tímida, mas a tina ajuda a criar amigos, a falar com as pessoas”, disse.
A tuna conta já com 25 originais. Agora ficará com 35, sendo que este novo álbum conta com a participação do fadista alentejano Miguel Moura, que estará em Bragança, amanhã, para a apresentação do trabalho.
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