A construção da nova Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Bragança está presa por um detalhe burocrático, provocado pela queda do Governo de António Costa. A revelação foi feita ao Mensageiro pelo presidente do IPB, Orlando Rodrigues.
“O projeto está concluído. Estamos na fase final de revisão do projeto. É uma questão de dias para o concurso estar em condições de ser lançado. O financiamento está assegurado com base em receitas próprias. Esperamos, também, ter acesso a financiamento público, nomeadamente no programa PO Norte. Neste momento, estamos presos pelo desbloqueamento do terreno. A Gestão do Património Público mudou da Direção Geral do Tesouro para uma empresa pública que foi criada para a gestão do património. Na altura da mudança já tinha o parecer favorável da ministra, já tinha o parecer favorável dos serviços, mas ficou pendente e continua pendente neste momento”, explicou Orlando Rodrigues.
O projeto deverá custar cerca de 12 milhões de euros e está previsto para os terrenos da antiga cooperativa da batata, em frente ao hospital de Bragança. O terreno é do Estado mas falta a transferência para o IPB. “Estamos desesperadamente à espera dessa solução. Aqui temos, também, essa parceria do Município, que está disponível para requerer a passagem do terreno para o domínio municipal e, depois, cedê-lo ao IPB. Estamos presos só por uma decisão burocrática que não entendemos porque é que não saiu ainda até esta altura.
O terreno tem essa vocação de serviços no PDM. Desde sempre que esteve assinalado para expansão do Politécnico”, sublinha Orlando Rodrigues.
António G. Rodrigues
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