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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 30 de julho de 2025

Projeto Floresta Comum: Há 110.000 árvores e arbustos disponíveis para reflorestar o país

 Os coordenadores do programa Floresta Comum, programa que incentiva a criação de uma floresta autóctone, anunciaram hoje quantas árvores podem disponibilizar para a época 2025/2026.


As árvores do Floresta Comum são produzidas nos quatro viveiros do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF): em Veiguinhas (Amarante), Malcata (Sabugal), Valverde (Alcácer do Sal) e Monte Gordo. Todos trabalham com sementes exclusivamente portuguesas de espécies como como carvalhos, medronheiros, azinheiras ou sobreiros.

Para a 15ª edição deste programa estão disponíveis cerca de 110.000 plantas de 31 espécies arbóreas e arbustivas autóctones, segundo um comunicado divulgado hoje pela Quercus – Associação Nacional de Conservação da Natureza, coordenadora do projeto.

Entre as espécies disponíveis estão o carvalho-negral (Quercus pyrenaica), o carvalho-alvarinho (Quercus robur), o sobreiro (Quercus suber), a gilbardeira (Ruscus aculeatus) e o azereiro (Prunus lusitanica).

Na campanha anterior, de 2023/2024, o projeto entregou 114.098 plantas de mais de 30 espécies diferentes; os pedidos ultrapassaram esse número, sendo de 139.287 plantas.

Uma boa parte das candidaturas destinaram-se a projetos florestais, de conservação da natureza e de recuperação da biodiversidade (64%), tendo sido também submetidas candidaturas para projetos educativos com a comunidade escolar (19%) e para parques florestais urbanos (17%), num total de 59 candidaturas. 

Segundo o relatório apresentado pela Quercus, 46% das candidaturas incidiu sobre áreas ardidas e 32% das ações ocorreram em Áreas Classificadas. Sensivelmente 59% dos projetos procedeu à conversão para espécies autóctones e 32% envolveu a erradicação de espécies invasoras lenhosas.

O Floresta Comum – parceria entre a Quercus, o ICNF, a Associação Nacional de Municípios Portugueses e a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro – disponibiliza árvores e arbustos para projetos florestais e de conservação da natureza e recuperação da biodiversidade, para projetos educativos e projetos para parques urbanos.

Desde o seu início já distribuiu um total de 1.544.331 árvores e arbustos.

É dirigida a entidades com responsabilidade de gestão de terrenos públicos ou comunitários (baldios), desde Câmaras Municipais a Juntas de Freguesia. O período de candidaturas vai de 21 de Julho a 30 de Setembro.

Esta iniciativa “surgiu com o objetivo de incentivar a criação de uma floresta autóctone com altos níveis de biodiversidade e de produção de bens e serviços de ecossistema”, explica a Quercus. É parcialmente financiado pelo projeto Green Cork – reciclagem de rolhas de cortiça e conta com o mecenato da REN – Redes Energéticas Nacionais.  

“São múltiplas as vantagens em melhorar a composição da floresta portuguesa com recurso a espécies autóctones, como os carvalhos, o sobreiro, a azinheira, o freixo, entre diversas outras, com importantes benefícios ecológicos, sociais e económicos”, defende esta organização. “A promoção da floresta própria das regiões, para além de diversas utilizações e uma melhoria da paisagem, possibilita também, entre outros, uma adequada adaptação às condições locais, incluindo aos períodos de seca, um aumento da biodiversidade, uma maior resistência a pragas e doenças, uma melhor contribuição face às alterações climáticas e uma maior resistência aos incêndios rurais/florestais.” 

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